São José exerce, diante de Deus, uma intercessão “onipotente”, afirmava o Papa Pio XIUma das maiores santas da história do cristianismo, Santa Teresa de Jesus (ou de Ávila), era profundamente devota a São José. Vem dela o seguinte e extraordinário testemunho, registrado em “Vida de Santa Teresa”, VI, 5-8:
“Tomei por meu advogado e patrono o glorioso São José e a ele me confiei com fervor. Este meu pai e protetor me ajudou na necessidade em que me achava e em muitas outras mais graves, em que estava em jogo a minha honra e a salvação da minha alma. Vi claramente que a sua ajuda me foi sempre maior do que eu pudesse esperar. Não me lembro de ter jamais lhe rogado uma graça sem a ter imediatamente obtido. E é coisa que maravilha recordar os grandes favores que o Senhor me fez e os perigos de alma e corpo de que me livrou por intercessão deste santo bendito.
A outros santos parece que Deus concedeu socorrer-nos nesta ou naquela precisão, mas experimentei que a todas o glorioso São José estende o seu patrocínio. O Senhor quer assim nos mostrar que, tal como esteve sujeito a ele na terra, onde ele podia comandá-lo como pai adotivo, assim também no céu atende tudo o que ele pede. E assim reconheceram, por experiência, ainda outras pessoas que a meu conselho se recomendaram ao seu patrocínio. Muitos outros se tornaram recentemente seus devotos por terem experimentado esta verdade (…) Não conheci pessoa que lhe fosse verdadeiramente devota e lhe prestasse particular serviço sem fazer progressos na virtude. Ele ajuda muitíssimo quem a ele se recomenda. Há já vários anos que, no dia da sua festa, eu lhe peço alguma graça e sempre sou ouvida. Se o que peço não é tão reto, ele o ajeita para meu bem maior (…) Peço apenas, pelo amor de Deus, que quem não me crer faça a prova e verá por experiência quão benéfico é confiar-se a este glorioso Patriarca e lhe ser devoto”.
Santa Teresa não é a única grande santa declaradamente devota do pai adotivo de Deus Encarnado:
O grande teólogo São Tomás de Aquino também ensina:
“Alguns santos receberam o privilégio de nos proteger em casos especiais; a São José, porém, foi conferido o encargo de nos socorrer em todas as necessidades”.
O beato José Marello, fundador da congregação dos Oblatos de São José, confiava tanto no poder de intercessão do esposo de Nossa Senhora que afirmava:
“Se São José não concedesse graças, não seria mais São José”.
O Papa Bento XV considerava que os devotos de São José têm o caminho mais breve para a santidade.
E o Papa Pio XI, outro grande devoto do pai de Jesus, afirmava que São José exerce, diante de Deus, uma intercessão “onipotente”.
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