O verdadeiro empoderamento está na liberdade em ser filha de Deus, senhora de si e transformadora do mundo
Muitas vezes, a doçura é confundida com sentimentalismo e infantilidade, e a ternura, com grude.
Se é verdade que o feminismo transforma a mulher em um ser agressivo e irado, em contrapartida, quando se descobre que a mulher foi criada para ser doce, a maioria faz da doçura um sentimentalismo e fragilidade exagerados.
Um homem busca uma mulher. Isso é um fato. Busca uma auxiliar que lhe seja adequada. Busca uma mulher não com voz de bibelô, mas com voz ativa, que lhe diga o que precisa prover para ela e para a família. Não uma menina reclamona, imatura e preguiçosa, mas uma mulher forte, capaz de assumir todos os sacrifícios que a vida em família impõe e ainda manter um sorriso no rosto. Que arregace as mangas e ajude a prover o lar, se preciso for. Não busca uma boba omissa, mas uma submissão que lhe aconselhe e que confie em sua decisão racional. Não busca uma fragilidade imatura, mas uma força que se revela na frágil criatura que se abandona em seus braços e faz dele um homem forte, que enfrenta tudo e se ergue para proteger e dar o sangue pelos seus.
A mulher é a grande educadora da virilidade do homem. Ele não busca uma rival, mas uma companheira. Alguém que se una a ele de corpo e alma para buscar o reino celeste. Não uma adolescente egoísta e mimada, que quer tudo do seu jeito, que vive como vítima, mas uma mulher generosa, disposta a gerar filhos e a educá-los – e disposta a amá-lo como a Igreja ama a Cristo.
O homem não busca a sensualidade, mas a beleza madura de quem sabe que despir a roupa e mostrar o corpo qualquer um pode fazer. Mas a nudez da alma é algo reservado aos corajosos e aos amores fortes e duradouros.
O homem não busca uma menina que conte na sua roda de amigas todos os defeitos e problemas íntimos dele, mas uma mulher sábia e silenciosa, que seja discreta e madura. Que se aconselhe com boa gente para descobrir uma forma de ajudá-lo, e não de apenas ter razão.
Sejamos mulheres varonis, como ensinava Santa Teresa. De meninas mimadas o mundo está cheio e cansado. O verdadeiro empoderamento está na liberdade em ser filha de Deus, senhora de si e transformadora do mundo: força propulsora do Bem que começa em sua própria casa.