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Por que uma boa ação feita secretamente é melhor do que mil reconhecidas

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Philip Kosloski - publicado em 13/11/19

O que mais importa é a nossa intenção, não o número de nossas boas açõesÉ tentador pensar que, enquanto fizermos algo de bom para outra pessoa, Deus olhará favoravelmente para nós. No entanto, esse não é sempre o caso.

Ser caridoso com outra pessoa é certamente uma coisa boa, mas quando essa caridade é feita para obter reconhecimento público, seu valor diante de Deus diminui bastante.

Aqui está como São João da Cruz coloca isso em seus Ditos de luz e amor.

Deus está mais satisfeito com uma obra, por menor que seja, realizada secretamente, sem o desejo de ser conhecida, do que mil com o desejo de que as pessoas conheçam. Aqueles que trabalham para Deus com o mais puro amor não se importam apenas se os outros veem suas obras, mas nem sequer procuram que o próprio Deus as conheça. Tais pessoas não deixariam de prestar a Deus os mesmos serviços, com a mesma alegria e pureza de amor, mesmo que Deus nunca os conhecesse.

O importante é a intenção que está por trás de nossas boas ações. Somos gentis com um colega de trabalho para que os outros reconheçam? Damos dinheiro a uma organização na esperança de que nosso nome fique em evidência?

Jesus reiterou esta lição ao ensinar seus discípulos sobre esmola.

Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não mandes tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita, de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa (Mateus 6, 1-4)

Acima de tudo, não procuremos a aclamação dos outros, mas apenas o favor de Deus, que vê nossos atos, mesmo quando ninguém mais os conhece.