Ímãs, peças de metal, caixas, envelopes coloridos e muita imaginaçãoDurante um mês, a Ilminster Avenue Nursery School, uma creche de Bristol, no Reino Unido, manteve os brinquedos “normais” guardados de, no lugar deles, ofereceu às crianças materiais como ímãs, peças de metal, caixas, conchas, envelopes coloridos…
No final do mês, algumas crianças “mais velhas” pediram de volta os carrinhos, trens e bonecas – e esses brinquedos também voltaram a ser disponibilizados, pois não é preciso cair no radicalismo de simplesmente retirá-los de cena. Entretanto, foi interessante observar que os pequenos de 2 anos ou menos não sentiram a mesma falta dos brinquedos comuns: a equipe da creche observou que 75% das crianças de 2 anos passou a usar muito mais a imaginação nas brincadeiras.
E não só eles: numa turma com crianças de 3 anos, mais da metade usou a criatividade de novas maneiras, tanto para brincar quanto para comunicar-se.
Um aspecto a ser levado em conta é que os brinquedos que já são comprados prontos costumam ter um “jeito” também pronto de ser usados, enquanto ímãs e peças seguras de madeira ou de metal, por exemplo, permitem uma vasta gama de combinações e construções, incentivando a criança a acionar muito mais a imaginação, a curiosidade, a descoberta, a inventividade.
Não é preciso eliminar brinquedos comuns, pois carrinhos, bonecas, bolas e outros clássicos da infância ajudam os pequenos a aprenderem e entenderem o funcionamento de muitas coisas do mundo real. Mas também é importante que haja outros estímulos para o pensamento criativo na hora de brincar.
___________
Com informações da BBC