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Por que tanta implicância de Jesus com o dinheiro, que nos é tão importante?

child money piggy bank
Pe. Gabriel Vila Verde - publicado em 27/11/19

O problema não está na moeda ou na cédula. Está nas mãos de quem a manuseia

Dinheiro é uma coisa muito útil. Sem ele, a sobrevivência torna-se difícil ou, para não dizer, impossível. Porém, a nós que afirmamos sermos discípulos de Jesus Cristo, devemos ter em mente aquilo que Ele mesmo falou: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro… é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha, que um rico entrar no Reino dos Céus… Não ajunteis tesouros na terra… etc, etc, etc”.
Por que tanta implicância de Jesus com algo que nos é tão importante? A resposta é simples: O PECADO NOS DEIXOU CEGOS.
Jesus conhece o homem por dentro. Ele sabe que o dinheiro em si mesmo, é incapaz de prejudicar. Pelo contrário, é muito útil, até mesmo para fazer a caridade. O problema não está na moeda ou na cédula. Está nas mãos de quem a MANUSEIA. Mãos de uma criatura marcada pelo egoísmo, pela ambição, pela inveja, pela sede de poder. Por isso Jesus foi tão severo no tocante ao dinheiro. Com ele, eu posso ser um anjo ou um demônio. Irmã Dulce, com dinheiro, construiu uma obra maravilhosa. Hitler, com dinheiro, dizimou inúmeros filhos de Deus.
Recordo uma vez que fui comprar livros num sebo. Quando perguntei à moça se aceitava cartão de débito, ela respondeu: “Não! Só dinheiro… O bom cheirinho do dinheiro”. Disse isso fazendo uma cara de extrema felicidade. Na mesma hora eu pensei: “Mas que cheiro tem essa coisa nojenta que todo mundo pega?”. Sim, ele tem cheiro. O cheiro da ganância.
Você gosta de ter algo no bolso? Eu também, mas é sempre bom meditar:
1. O dinheiro que você guarda, foi adquirido honestamente?
2. Ele te faz ser uma pessoa melhor, ao ponto de socorrer a quem precisa?
3. Tua felicidade depende exclusivamente dele?
4. Você é capaz de tudo para lucrar?
5. A ganância faz parte da sua rotina?
Que Deus nos ilumine, para que não sejamos seduzidos pela cobiça, mas que saibamos dispor dos bens materiais para viver moderadamente e suprir a carência de quem nada tem.