O pe. Zezinho compartilhou no Facebook um depoimento sobre um jovem leigo católico que, por falta de formação e abertura para o diálogo, optou por fundar sua própria igreja:
Fundou uma nova igreja…
Era um leigo atuante. Pouco estudo, pouca teologia, mas muito desejo de anunciar Jesus. Queria ser um líder cristão. Mas, sendo casado, não poderia ser monge, nem padre. Ser apenas um leigo não lhe bastava. Assimilou mal a doutrina dos carismas. Concluiu, depois de vários encontros sobre o Espírito Santo, que Deus o queria numa Igreja mais fiel ao Evangelho. Fundou a própria. Era livre no Espírito! Dali por diante fez questão de ser chamado de Pastor e organizou a nova Igreja com hierarquia. Mas o líder seria ele! Sua igreja era pentecostal. Vinte anos depois, era ainda o pastor de oito templos. A liderança era dele. Os outros eram diáconos e diaconisas. Mas o pastor em nome de Jesus era ele. A filha voltou a ser católica. Um filho aos 30 anos fundou uma pequena igreja, baseado nos ensinamentos do pai. A esposa voltou a ser católica. Ele separou-se dela e tomou nova esposa! O leigo católico deixou de ser existir. Criou sua própria moral em nome de Jesus e guiado pelo Espírito Santo. Dias atrás encontrei-o num shopping. Perguntei pela esposa e ele disse que assumira outro matrimônio, porque a esposa não o quis seguir. Desejei-lhe felicidade e ali mesmo encerramos a conversa sobre religião! Um irmão dele diz que ele era muito mais feliz quando aceitava ser um líder leigo católico. Agora que é pastor, o que ele não aceita, ele decreta que é assim que tem que ser! Ninguém está acima dele! Faz cinco anos que não visita a filha, a ex-esposa e o genro. Motivo: não aceita dialogar!
