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O segredo para ter um cérebro saudável

BRAINS
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Cecilia Pigg - publicado em 06/01/20
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A maneira mais eficaz de ativar o bem-estar mental e as emoções positivas é através da generosidadeRichard Davidson, especialista em neurociência afetiva, diz que “a base de um cérebro saudável é a bondade”.

Em seus estudos, ele coletou uma grande quantidade de dados que mostram que quando as pessoas se envolvem em comportamentos generosos e altruístas, elas ativam circuitos no cérebro que são um fator chave na promoção do bem-estar geral.

O estudo mostra que nosso cérebro está constantemente se modelando, na maioria das vezes involuntariamente, mas que, configurando intencionalmente nossas mentes, podemos moldar nosso cérebro para fortalecê-lo e ser mais feliz.

Os seres humanos vêm ao mundo com uma bondade inata que precisa ser cultivada.

Se, em um estágio inicial da vida, uma criança recebe altruísmo e respostas de um coração afetuoso, será muito diferente daquela que recebeu agressão e egoísmo. Davidson diz que, no final, uma preferência por um ou outro será tomada.

Quando participamos de práticas projetadas para cultivar a bondade, como compaixão e generosidade, não estamos realmente criando algo novo; algo que não existia. O que estamos fazendo é reconhecer, fortalecer e promover uma qualidade presente desde o início.

O cientista compara isso à linguagem. Enquanto as pessoas estão em um ambiente selvagem, sem se expor ao idioma, não podem se comunicar da maneira que esperamos.

Elas precisam ser educadas em uma comunidade linguística para se expressar. O mesmo vale para a compaixão. Precisamos de uma comunidade compassiva para ser nutrida por ela.

As evidências científicas indicam que a maneira mais eficaz de ativar circuitos no cérebro associados ao bem-estar e às emoções positivas é através da generosidade.

Quando vivemos generosamente, os circuitos são ativados de maneira mais duradoura do que a maneira como reagimos a outros incentivos positivos, como ganhar um jogo ou ganhar um prêmio.

Ao mesmo tempo, ao concentrar-se no que estamos dando e não no que estamos recebendo, a generosidade cria uma orientação mais externa em relação ao mundo e muda nossa atenção para os outros.

“O que vemos é que essas oscilações de alta amplitude no cérebro são indicativas de plasticidade, o que significa que esses cérebros são mais capazes de mudar, têm mais potencial e são mais resistentes”.

Para os cientistas, não podemos apenas aspirar a alcançar um maior bem-estar, mas podemos assumir a responsabilidade por nossas próprias mentes. Isso significa que estamos menos definidos do que pensamos e que o simples ato de ser gentil pode nos ajudar a explorar a plasticidade do nosso potencial mental.

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