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Metas para nossa vida espiritual

woman looking at the sunset

By Nicoleta Ionescu/Shutterstock

Padre Reginaldo Manzotti - publicado em 17/01/20

Sugestões de práticas para termos um ano rico espiritualmente

Já estamos em 2020. Acredito que já tenha traçado suas metas e objetivos para esse novo ano e, aqui, chamo atenção para um aspecto importante de nossa vida que não pode ser esquecido: nossa vida espiritual.

Antes de tudo, devemos dar graças ao Senhor e confiar a Ele nossas preocupações por meio de nossas orações, conforme São Paulo recomenda: “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias, apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças” (Fl 4,6).

Depois, devemos deixar que o Espírito Santo nos conduza, tendo como farol a Igreja, que nos ensina como mãe e mestra, e nos faz recordar de tudo o que Jesus disse, nos educando para a vida de fé.

Colocado isso, sugiro dicas práticas para termos um ano rico espiritualmente:

– Não é possível ter fé sem conhecer a Palavra de Deus. Procure estimular a fé através de leitura Bíblica e artigos religiosos, assista a filmes de histórias bíblicas. Pesquise sobre a vida dos santos.

– Tenha disciplina na oração. Crie um espaço e o hábito de oração diária. Não se preocupe em se dirigir a Deus com palavras difíceis ou muitas palavras. Ele nos conhece e sabe o que vai em nosso coração. Nenhuma oração passa despercebida ao seu conhecimento, porque Ele nos ama. Se não somos atendidos como queríamos, somos atendidos como necessitamos.

Nenhuma oração se perde, todas as preces chegam a Deus, mesmo quando não sabemos o que é essencial a nós suplicar no momento. Sobre isto São Paulo nos tranquiliza ensinado que: “Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).

– Exercite a caridade. Fé e caridade caminham juntas, conforme adverte São Tiago: “Se alguém diz que tem fé, mas não tem obras, que adianta isso? Por acaso a fé poderá salvá-lo? Por exemplo: um irmão e uma irmã não têm o que vestir e lhes falta o pão de cada dia. Então, alguém de vocês diz para eles: ‘Vão em paz, aqueçam-se e comam bastante’. No entanto, não lhes dá o necessário para o corpo. Que adianta isso?”. Assim também é a fé: sem as obras ela está completamente morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. “Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tg 2,14-18).

– Obediência a Deus. A característica fundamental da fé é a obediência, a submissão a Deus e à Sua verdade revelada. “Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre os Seus mandamentos, é mentiroso e a verdade não está nele. (1Jo 2,4).

– Mantenha a confiança no Senhor. Lembre-se que Ele nos ama e nos amou primeiro (1Jo 4,19). A esperança deve ser renovada e fortalecida. A esperança nos impulsiona a dar um passo a mais no crescimento espiritual e não nos deixa desanimar mesmo em meio às maiores tribulações.

– Participe dos sacramentos. A fé é alimentada dentro da Igreja, sobretudo, na participação dos sacramentos da confissão e da comunhão.

– Seja ousado na fé. Às vezes, por timidez ou pelo fato de estarmos condicionados a uma rotina, deixamos de arriscar e não tomamos posse daquilo que Jesus nos oferece.

– Respeite todas as religiões, mas seja firme na sua. Quem segue muitas, não vivencia nenhuma.

Se assim fizermos, teremos ao final do ano um coração abrasado de amor e muito mais próximo de Deus.

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