“Em 78 anos de vida e 53 de sacerdócio conheci jornalistas corretos e honestos e outros tendenciosos e agressivos”O pe. Zezinho postou o seguinte depoimento na sua conta pessoal no Facebook:
IMPRENSA LIVRE E ÀS VEZES AGRESSIVA!
Nos meus 78 anos de vida e 53 de sacerdócio conheci muitos jornalistas corretos e honestos e também outros tendenciosos e agressivos.
Continuo valorizando o jornalismo e a imprensa e me reservo o direito de “dar” entrevista àqueles em quem eu confio.
Na verdade, jornalistas solicitam, convidam ou pedem entrevistas e o convidado concede.
Quem tem o conteúdo é o entrevistado. Quem depois processa a entrevista concedida é o redator ou o próprio jornalista. Um depende do outro. E ambos devem ser honestos e fraternos, mesmo que discordem em alguns temas.
Se um deles mente, ou trai a confiança, ou força a barra, entrevistador e entrevistado estão diante do embuste. O povo não merece ser enganado!
O entrevistado pode negar-se a responder a alguma pergunta. O entrevistador não pode concluir que, porque a pergunta não foi respondida, era porque o entrevistado tinha culpa ou estava envolvido.
Juiz, promotores, advogados e padres às vezes têm sigilo a guardar. Pais e mães também!
“Não posso e não quero responder a esta pergunta”.
Já fiz isto muitas vezes. Eu não sou bispo!
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