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Bilionários são mais ricos do que 60% da população mundial, diz ONG

Early in the morning Cesia Lea Hernández Gómez, 21, washes corn and gets its ready to take it to the local mill in her house in Aguas Calientes community, Somoto, Madriz, Nicaragua. Normally this and other home activities would make up her routine, but since Cesia got involved with the YouthBuild program of Catholic Relief Services Nicaragua - and implemented by the Instituto de Promocion Humana (IMPRHU) local partner-, her life has changed. Cesia is now a young businesswoman with many dreams for her life. Catholic Relief Services has adapted its flagship youth development program known as “Jovenes Constructores” for rural youth starting in Nicaragua in 2016. Part of the YouthBuild International network, YouthBuild is a comprehensive approach that includes life skills, vocational training, entrepreneurship, savings groups and community service in the kind of positive environment young people need to flourish. In the area in and around Somoto, a town in the north of Nicaragua famous for the dramatic Somoto River Canyon, YouthBuild offers youth vocational training in beekeeping and honey production, livestock services, and tourism—activities that are closely tied to market demand in this rural region. Youth ages 16-24, attend training three days per week during eight months. At the end of the which, they are encouraged to develop business plans to market and sell the products they learn to make, such as dairy products or supplements for livestock, and the services they learn to provide.

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Agências de Notícias - publicado em 27/01/20
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Segundo cálculos da Oxfam, 42% das mulheres no mundo não conseguem ter um trabalho remunerado devido à carga grande demais de trabalho com cuidados nos âmbitos privado ou familiar

Em 2019, os 2.153 bilionários que havia no mundo tinham mais dinheiro do que 60% da população do planeta, denuncia a ONG Oxfam em um relatório que será publicado na segunda-feira (20), e destaca a concentração da riqueza em detrimento, sobretudo das mulheres, primeiras vítimas da desigualdade.

“Este enorme abismo é consequência de um sistema econômico falido e sexista, que valoriza mais a riqueza de uma elite privilegiada, em sua maioria, homens”, destaca a ONG.

O informe anual da Oxfam sobre as desigualdades mundiais é tradicionalmente publicado antes da abertura do Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos, na Suíça, ponto de encontro da elite política e econômica global.

O ano de 2019 também foi marcado por movimentos de protestos em todo o mundo, do Chile ao Oriente Médio, passando pela França.

“Os governos de todo o mundo devem tomar medidas urgentes para construir uma economia mais humana e feminista, que valorize o que realmente importa para a sociedade”, aponta a Oxfam, que propõe entre outras medidas a implantação de “um modelo fiscal progressivo no qual também se taxe a riqueza”.

Segundo cifras da ONG, com base em dados publicados pela revista Forbes e o banco Crédit Suisse — mas cuja metodologia foi criticada por alguns economistas -, 2.153 pessoas têm agora mais dinheiro do que os 4,6 bilhões de pessoas mais pobres do planeta.

Por outro lado, a fortuna do 1% mais rico do mundo corresponde a mais que o dobro da riqueza acumulada dos 6,9 bilhões de pessoas menos ricas, ou seja, 92% da população do planeta.

“As mulheres estão na primeira fila das desigualdades devido a um sistema econômico que as discrimina e as aprisiona nos ofícios mais precários e menos remunerados, a começar pelo setor de cuidados”, afirmou Pauline Leclère, porta-voz da Oxfam France, citada em um comunicado.

Segundo cálculos da Oxfam, 42% das mulheres no mundo não conseguem ter um trabalho remunerado devido à carga grande demais de trabalho com cuidados nos âmbitos privado ou familiar contra apenas 6% dos homens.

Apesar de que cuidar dos demais, cozinhar ou limpar sejam tarefas essenciais, “a pesada e desigual responsabilidade do trabalho de cuidados que recai nas mulheres perpetua tanto as desigualdades econômicas quanto a desigualdade de gênero”, diz a ONG.

A Oxfam estima o valor monetário do trabalho de cuidados não remunerado das mulheres com mais de 15 anos em 10,8 trilhões de dólares a cada ano.

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