Você escolheria encarar a tristeza de ser só nesta terra para viver grandes coisas e alegrias no céu?
Não é novidade que os dias de hoje – a maioria deles – têm sido ásperos, sem vida e em preto e branco. O mundo hoje nos prega uma verdade mentirosa, segundo a qual seremos mais felizes se agirmos como o mundo nos pede. Ou seja: seremos felizes se não nos casarmos – afinal para que casar, se podemos “juntar os trapos?”. Seremos felizes se tivermos apenas um ou dois filhos – afinal, para que mais que um ou dois filhos, se hoje em dia é tão difícil criá-los e se não estamos dispostos a abdicar de nossa própria liberdade em função de outra vida completamente depende de nós?
Além dessas duas situações mais comuns, o mundo prega que só seremos felizes se formos completamente independentes do outro em todos os sentidos – afinal, acreditar no amor e que podemos confiar no outro só pode nos trazer prejuízos e dor nos dias atuais. Quando agimos desse modo, perdemos a humildade que foi ensinada e deixada por Jesus Cristo como exemplo.
Quando não temos a humildade de depender do outro em todos os sentidos, buscamos freneticamente por independência e autossuficiência. Como consequência, nos afastamos completamente de Deus. Nos afastamos da única razão capaz de nos dar o verdadeiro sentido para viver.
Corajosos são os que nadam contra a maré, os que não têm medo de amar e de se doar ao próximo. Afinal, se pararmos para refletir, viver como Jesus Cristo viveu enquanto esteve neste mundo é justamente o contrário daquilo que o mundo nos prega como “verdadeira felicidade”.
Que tenhamos a coragem de sermos sós em um mundo que definitivamente não tem espaço para Deus. Que tenhamos a coragem de sermos diferentes e de morrer para a nossa própria vida para viver a vida de Deus. Que tenhamos a coragem de defender, com todo o coração, os ensinamentos de Jesus Cristo, mesmo que isso venha a nos custar tudo.
O mundo, muitas vezes, faz com que esqueçamos que a verdadeira vida não é aqui nesta terra. E quando nos esquecemos disso, passamos a viver como se fôssemos literalmente morrer, e não (re)nascer para uma vida nova.
Que possamos a cada soprar de Deus em nós recriar a nossa própria jornada nesta terra, temendo a Deus de modo que nunca mais nos esqueçamos de que isso aqui – a terra – é apenas o caminho, e não o destino.
Eu escolho com coragem, muitas vezes, encarar a tristeza de ser só nesta terra para viver grandes coisas e alegrias no céu.
Prefiro a tristeza do agora ao arrependimento de não ter feito tudo o que poderia ser feito para que eu merecesse viver a vida eterna. Uma vida que não passará.
E você, já escolheu?
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