“Que dizer, pois, da leviandade de motoristas loucos, que se deixam transportar pelo frenesi da velocidade ou da competição?”Em seu discurso de 18 de fevereiro de 1958, o Papa Pio XII assim se pronunciou sobre as imprudências no trânsito:
Que dizer, pois, da leviandade de motoristas loucos, que se deixam transportar pelo frenesi da velocidade ou da competição, às vezes em pleno centro da cidade, indiferentes à própria integridade e à dos outros?
Como pode um cristão, um homem honesto, não tremer ao mero pensamento de ser elencado entre os homicidas pela sua própria consciência, e contra a sua vontade ao menos direta, por ter cedido à tentação de uma vã e frequentemente injustificada pressa? Assim como cabe às autoridades civis reprimir os contraventores das leis de trânsito e tomar as medidas preventivas necessárias, cabe a vocês, párocos e sacerdotes, o dever de contribuir com a mesma finalidade, iluminando a consciência dos motoristas, ressaltando também as consequências inclusive religiosas em caso de morte imediata da vítima e recordando as responsabilidades morais diante da sociedade e do próprio Deus.
O que diria ele dos motoristas de 2020?
