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Brasil fechou 2019 com 11% de desempregados

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Agências de Notícias - publicado em 02/02/20

O número de funcionários com carteira assinada apresentou melhora no último trimestre

O índice de desemprego no Brasil registrou sua terceira queda consecutiva no quarto trimestre de 2019, a 11%, contra 11,6% no final de 2018, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o menor índice de desemprego desde março de 2016 (10,9%) e, embora tenha sido amplamente apoiada por um boom no trabalho informal, os dados devem permitir que o governo de Jair Bolsonaro inicie seu segundo ano de gestão com fôlego para continuar suas reformas de cunho ultraliberal.

A expectativa média dos analistas consultados pelo jornal econômico Valor era de 11,1% de desemprego.

No período de outubro a dezembro havia 11,6 milhões de pessoas procurando emprego no Brasil, contra 11,9 milhões em setembro-novembro (11,2%), afirmou o IBGE, que realiza seus estudos com base em trimestres móveis.

A taxa média anual de desemprego foi de 11,9% no ano passado, contra a 12,3% em 2018. E a média anual de desempregados foi de 12,6 milhões (-1,7%).

O ano de 2019 começou com um forte aumento no desemprego, que atingiu 12,7% no primeiro trimestre, antes de começar a tendência dde queda.

Um dos principais fatores para a melhoria do índice foi o aumento de trabalhadores sem carteira assinada, que totalizaram 11,9 milhões em dezembro, número semelhante ao dos últimos dois trimestres móveis, mas com um aumento de 367.000 (+3,2%) em relação ao final de 2018.

O número de trabalhadores por conta própria atingiu um recorde de 24,6 milhões.

O setor informal como um todo – trabalhadores sem carteira assinada (empregados domésticos incluídos), trabalhadores por conta própria, microempresários sem registro profissional e trabalho auxiliar de familiares – representou 41,4% da força de trabalho total no Brasil em dezembro, equivalente a 38,4 milhões de pessoas, informou o IBGE.

Um número que marca “um aumento de 0,3 ponto percentual e um milhão de pessoas” no setor informal em comparação a 2017, afirmou a responsável pelo estudo, Adriana Beringuy.

O contingente de pessoas “desalentadas” (que desistiram de procurar trabalho devido à falta de oportunidades) permaneceu em 4,6 milhões em outubro-dezembro, um número estável em setembro-novembro e no último trimestre de 2018, segundo o relatório, que é realizado com pesquisas em milhares de domicílios.

O número de funcionários com carteira assinada apresentou melhora no último trimestre, atingindo 33,7 milhões, com aumento de 1,8% trimestral e de 2,2% ao ano.

(AFP)

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