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20 curiosidades sobre o grande pintor Rafael Sanzio

RAPHAEL
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Maria Paola Daud - publicado em 03/03/20
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Este ano marca o 500º aniversário da morte desse gênio da Renascença ItalianaRafael Sanzio foi um dos maiores pintores e arquitetos do Renascimento. Ele deu vida a uma escola que fazia arte “à sua maneira”, chamada maneirismo. A data de 6 de abril de 2020 marca o 500º aniversário de sua morte.

Modelo fundamental para muitas academias até a primeira metade do século XIX, Rafael tem sido de enorme influência para grandes pintores do século XX, como Salvador Dalí.

  1. Ele nasceu em Urbine em 6 de abril e morreu no mesmo dia 37 anos depois devido à insuficiência cardíaca
  2. Seu sobrenome original é Santi, e ele usou uma das variações possíveis derivadas do latim “Sancti” que seria “Sanzio” para assinar suas obras, embora muitas vezes ele só tenha assinado com: “Raphaello”
  3. Rafael provavelmente aprendeu as primeiras lições de desenho e pintura de seu pai, encarregado de um ateliê próspero, dedicado à criação de obras para a aristocracia local
  4. Na oficina de seu pai, o jovem Rafael aprendeu o básico das técnicas artísticas, provavelmente incluída a técnica do afresco: uma das primeiras obras atribuídas a ele é, de fato, a Virgem da Casa Santi. E isso muito cedo, pois seu pai morreu quando ele tinha apenas 11 anos de idade
  5. Dizem que mesmo antes da morte do pai, ele já havia ingressado no ateliê do pintor Perugino, que foi seu grande professor
  6. Na escola de Perugino, Rafael trabalhou em obras importantes, como nos afrescos do Collegio del Cambio em Perugia. Naquela época, era apenas um adolescente de 14 anos
  7. A primeira obra-prima assinada por Rafael foi “O Casamento da Virgem”. Composto em 1504 para as igrejas de Città di Castello
  8. Nesse mesmo ano, Rafael se muda para Florença, entrando em contato com grandes mestres da arte como: Leonardo da Vinci, Michelangelo e o frade dominicano Bartolomeo Della Porta
  9. No período florentino, Rafael pinta um bom número de retratos refinados e imagens da Virgem Maria como: Madonna Connestabile, Madonna do prado, Madonna do pintassilgo, Madonna del Belvedere, Madonna d’Orleans, Grande Madonna Cowper, Madonna del Baldacchino
  10. Na Galeria Platina, em Florença, está a famosa Madonna della Seggiola. As vestes da Virgem, diferentemente das aristocráticas, são bastante modestas, ela expressa um gesto instintivo de proteção afetuosa em relação à criança, com um São João que permanece alheio à relação emocional que une as duas figuras principais.
  11. Na obra “The Deposition”, encontrada na Galeria Borghese em Roma, há uma clara influência de Michelangelo
  12. Em 1508, ele foi chamado a Roma pelo Papa Júlio II, onde Rafael iniciou o período mais intenso e frutífero de sua vida, nos afrescos das salas do Vaticano.
  13. Nas paredes da Stanza della Segnatura do Vaticano, Rafael pintou quatro grandes afrescos, inspirados nas quatro faculdades das universidades medievais: teologia, filosofia, poesia e jurisprudência, que sugeriam que a sala era originalmente destinada a uma biblioteca ou local de estudo.
  14. Sem dúvida, a Escola de Atenas é uma das obras artísticas mais importantes dos Museus Vaticanos. Rafael, nos filósofos, representava artistas contemporâneos, inclusive ele próprio, como se reiterasse a dignidade intelectual do artista moderno e como uma homenagem a cada um deles
  15. Dizia-se que Rafael e Michelangelo eram rivais e que apenas em um último momento Rafael teria honrado Michelangelo inserindo-o na Escola de Atenas
  16. Os temas do Salão Heliodoro, de inspiração histórico-política, celebram a intervenção divina em favor da Igreja, com referência à missão de Júlio II
  17. Em 1514, após a morte de Michelangelo, Rafael foi nomeado arquiteto-chefe da fábrica de São Pedro. Ele foi responsável pelo projeto que modificou o plano da basílica do formato de uma cruz grega para uma cruz latina
  18. A última comissão papal importante foi uma série de 10 tapeçarias, das quais 7 resistiram e representam cenas da vida de São Paulo e São Pedro, feitas para a Capela Sistina
  19. Dizem que Rafael foi o primeiro supervisor do patrimônio cultural da humanidade. Ele foi o primeiro a realizar uma investigação sobre o estado de conservação dos monumentos mais antigos de Roma e a preparar uma lista precisa deles, com propostas de “resgate” e proteção, conhecidas como “Carta de Rafael de Urbino a Leão X”
  20. Seu funeral foi seguido por uma multidão. Seus restos mortais estão no Panteão de Roma, o grande humanista Pietro Bembo compôs para ele o epitáfio gravado em seu túmulo: “Aqui jaz Rafael, que fez temer à Natureza por si fosse derrotada, em sua vida, e, uma vez morto, que morresse consigo”.

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