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Padre italiano volta a exercer profissão médica para ajudar contra coronavírus

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Reportagem local - publicado em 23/03/20
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O pe. Alberto Debbi, de 44 anos, era pneumologista antes de descobrir a vocação sacerdotal; até o fim de abril, ele está de volta ao hospital como médicoO pe. Alberto Debbi, italiano, acabou de completar 44 anos de idade no último dia 12 de março, em plena emergência mundial do coronavírus. Uma semana depois, com autorização de seu bispo, ele voltou a exercer, provisoriamente, a mesma profissão que tinha antes de ser ordenado sacerdote: médico pneumologista.

Desde o último dia 18 e até pelo menos o final de abril, ele está de volta, como voluntário, às suas funções médicas no mesmo hospital em que trabalhava anteriormente, com o propósito de ajudar ainda mais os seus colegas a combaterem a doença que está flagelando de modo desproporcional a sua pátria italiana.

Formado em medicina e especializado em doenças respiratórias pela Universidade de Modena em 2005, ele trabalhou no departamento de pneumologia do Hospital de Sassuolo. Depois, sentindo-se chamado à vida sacerdotal, começou o processo de discernimento vocacional que o levou a ser ordenado sacerdote em 15 de dezembro de 2018.

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Agora, o padre Alberto interromperá uma parte das suas atribuições como vigário paroquial para colaborar novamente como médico na pneumologia do hospital de Sassuolo.

“Acredito que, nesse período difícil e de sofrimento, é também uma forma de nos doarmos e estarmos disponíveis com tudo o que temos. Era uma parte de mim que ainda estava viva, e, agora, mais do que nunca, me impulsiona a me entregar. Agradeço ao bispo e ao pe. Sergio, que me deram a oportunidade de fazer isso. Vou continuar rezando e celebrando a Missa por todos vocês. Agora, o meu altar se estende ao leito dos doentes. Um abraço a todos! Coragem!”.

Na sua mensagem, o padre médico de almas e de corpos pede orações pela sua missão e por todos os médicos.

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O número de mortos na Itália em decorrência da pandemia do coronavírus é o mais alto do mundo, superando os 5.000 óbitos neste fim de semana. Pelo menos 28 sacerdotes foram vítimas da Covid-19 na Itália.



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