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Controle sua língua!

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Prof. Felipe Aquino - publicado em 31/03/20

Muitas são as recomendações da Palavra de Deus para a moderação da língua

Os santos diziam que “se não é possível falar bem de uma pessoa, então, é melhor que não se diga nada”. Um dos pontos mais importantes na educação é ensinar aos filhos a fidelidade à verdade e o bom uso das palavras. O domínio da língua será sempre sinal de maturidade e de equilíbrio. São Tiago chega a dizer que: “Se alguém não cair por palavra, este é um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo” (Tg 3,2).

O apóstolo compara o domínio da língua ao freio que se põe na boca dos cavalos e também ao controle de imenso navio pelo pequeno leme. Assim como um pequeno palito de fósforo aceso incendeia toda uma imensa floresta, da mesma forma, uma má palavra gera imensas brigas, complicações, discórdias e divisões.

“Não acostumes tua boca a uma linguagem grosseira, pois aí sempre haverá pecado” (Eclo 23, 17).“Não sejas precipitado em palavras e, ao mesmo tempo, covarde e negligente em tuas ações” (Eclo 4, 34).“A palavra manifesta o que vai no coração do homem” (Eclo 27, 7).

É preciso ensinar os filhos a serem moderados com as palavras, proibindo-lhes de falar palavrões,  de se intrometerem nas conversas alheias etc.; além disso, ensiná-los mais a ouvir do que a falar. As palavras são como as moedas, às vezes, uma só vale por muitas outras. Quanto mais fortes forem os nossos argumentos, mais baixa pode ser a nossa voz. Vítor Hugo dizia que: “palavras fortes e amargas indicam uma causa fraca”.

“Escuta com doçura o que te dizem, a fim de compreenderes, dará, então, uma resposta sábia e apropriada.” (Eclo 5, 13).

O peixe morre pela boca e o homem pela língua

Muitas são as recomendações da Palavra de Deus para a moderação da língua. E há um provérbio que diz que “o peixe morre pela boca e o homem pela língua”. Não se pode permitir também que os filhos critiquem a todos e a tudo sem reflexão; e, para isso, é preciso que os pais não falem mal dos outros, especialmente diante dos filhos.

“Não censures ninguém antes de estares bem informado; e quando te tiveres informado, repreende com equidade. Não indagues das coisas que não te dizem respeito; não te assentes com os maus para julgar” (Eclo 11,8-9). Há pessoas que falam antes de pensar; suas palavras são irrefletidas e suas consequências são nefastas: ‘O coração dos insensatos está na boca; a boca dos sábios está no coração” (Eclo 21, 29).

A educação para a verdade é fundamental para formar bem o caráter do homem. Muitos são dados à mentira. É preciso mostrar aos filhos que ela tem “pernas curtas”; e, tão logo descoberta, causará vergonha e desrespeito ao mentiroso.

Jesus apresentou-se como “a Verdade” (Jo 14,6) e ensinou-nos que o demônio é “o pai da mentira” (Jo 8,44). Basta isso para mostrar a importância da verdade e a periculosidade da mentira. “A mentira é no homem uma vergonhosa mancha, não deixa os lábios das pessoas mal educadas” (Eclo 20,26). A verdade santifica e nos faz semelhantes a Deus, pois nos purifica de toda impureza da alma.

Texto retirado do livro: Família, Santuário da Vida, de Felipe Aquino.


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