Heidi quer que a Suprema Corte britânica mude a legislação atual, que “viola inadmissivelmente a dignidade de pessoas com deficiência”Heidi Crowter, de 24 anos, entrou na Justiça contra o governo britânico. Ela quer alterar a legislação que autoriza o aborto de crianças catalogadas como “seriamente deficientes” sem qualquer limite de semana da gestação.
Ela declarou à agência Catholic News Service (CNS):
“Hoje, no Reino Unido, os bebês podem ser abortados até a data do nascimento se forem considerados seriamente deficientes. Essa definição me inclui, só porque eu tenho um cromossomo a mais”.
Junto com Heidi, a ação foi movida também por Cheryl Bilsborrow, mãe de uma criança de 2 anos que também tem a síndrome de Down.
Heidi e Cheryl questionam a legislação britânica aprovada em 1967 para permitir o aborto de bebês até a 24ª semana de gestação – mas sem limite de prazo para bebês que, por exemplo, tenham síndrome de Down, lábio leporino e pé torto congênito.
O objetivo das duas cidadãs britânicas é que a Suprema Corte mude a legislação, que, reforçam elas, “viola inadmissivelmente a dignidade de pessoas com deficiência”.
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