O dia 21 de abril é celebrado na Itália como o “Natale di Roma”, ou seja, o aniversário da Cidade Eterna, que está hoje completando 2.773 anos.
Mais de dois terços da história quase três vezes milenar da capital italiana estão ligados tão intimamente ao cristianismo que a cidade se tornou ainda na Idade Antiga o centro da catolicidade mundial.
O Bispo de Roma é o próprio Papa, tanto que é com esse título que o Papa Francisco prefere apresentar-se: ele quer dar ênfase ao papel dos bispos do mundo todo, esclarecendo aos fiéis que o Papa a todos preside e exerce uma missão específica como Sucessor de São Pedro, mas que, ao mesmo tempo, não deve haver uma centralização excessiva do governo da Igreja na Cúria Romana.
Desde o começo do seu pontificado, Francisco procurou enfatizar a proximidade com os bispos e sacerdotes da diocese de Roma e com o povo romano em geral. Um dos seus atos recentes mais emblemáticos como Bispo de Roma foi a breve e intensa peregrinação por áreas desertas da cidade enquanto ia para a igreja de São Marcelo, na Via del Corso, para rezar pelo fim da pandemia de covid-19 diante do Crucifixo Milagroso.
Em fevereiro deste ano, Francisco destacou explicitamente a vocação de Roma à fraternidade:
Sim, uma cidade fraterna! João Paulo II, que tanto amou Roma, citava frequentemente um poeta polonês: ‘Se tu dizes Roma, ela te responde Amor’. É aquele amor que não faz viver para si, mas para os outros e com os outros.
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