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Padre é preso acusado de propagar coronavírus

Batina
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Reportagem local - publicado em 22/04/20
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Ele estava assintomático e não sabia que tinha o coronavírus quando viajou tanto de ônibus quanto de avião e celebrou várias Missas, incluindo um funeralO pe. Richard Onyango Oduor, do Quênia, foi preso sob a acusação de “disseminar negligentemente uma doença infecciosa”, que, no caso, seria a covid-19. Segundo autoridades locais, ele não teria cumprido a quarentena ao retornar da Itália para o país do leste africano.

O sacerdote católico negou as acusações e foi solto no final da semana passada após pagar fiança, mas terá de se apresentar ao tribunal em 2 de maio após cumprir 14 dias de isolamento.

O pe. Richard mora em Roma e retornou momentaneamente ao Quênia para presidir o funeral de um parente. No funeral, ele distribuiu a Comunhão e interagiu com as pessoas presentes. Veículos locais de comunicação divulgaram que cerca de 60 pessoas que estiveram em contato com ele procuraram atendimento médico, mas não foi informado quantas delas estão de fato com a covid-19.

O sacerdote, que teve resultado positivo no teste para o coronavírus, foi preso em 9 de abril logo após receber alta hospitalar, já curado da doença. Ele havia ficado duas semanas hospitalizado.

Quando viajou para o Quênia, porém, o pe. Richard estava assintomático e não sabia que tinha sido infectado pelo coronavírus. Ele viajou por regiões do país, tanto de ônibus quanto de avião, e celebrou várias Missas.

Autoridades quenianas localizaram 130 pessoas que estiveram em contato com o padre, incluindo sacerdotes da paróquia de Nairóbi onde ele tinha se hospedado antes de viajar para a sua cidade natal. Todas foram postas em quarentena.

As reuniões públicas estão atualmente proibidas no Quênia. O país adotou o toque de recolher e restringiu autorizações de viagens internas.

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