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Ir. Lúcia, de Fátima: “O rosário é a arma das batalhas espirituais dos últimos tempos”

Irmã Lúcia, de Fátima, e o Papa São João Paulo II

Arturo Mari | AFP

Irmã Lúcia e o Papa São João Paulo II. Fátima, 13 de maio de 2000.

Reportagem local - publicado em 12/05/20

13 de maio: 103 anos do início das aparições. "Não há problema, por mais difícil que seja, que não possamos resolver com a oração do Santo Rosário".

Lúcia dos Santos foi uma das três crianças a quem apareceu Nossa Senhora de Fátima em 1917. Ela tinha 10 anos e seus primos Francisco e Jacinta tinham 8 e 7, respectivamente. Francisco e Jacinta, que eram irmãos, foram cedo chamados por Deus para junto de Si: eles retornaram à Casa do Pai aos 10 anos, ele, e aos 9, ela, vítimas da devastação provocada mundo afora pela gripe espanhola.

A Lúcia, por sua vez, foi concedida uma vida longa: ela se tornou freira ainda jovem e partiu desta vida muito tempo depois, quando tinha 97 anos, em 13 de fevereiro de 2005, no convento carmelita de Santa Teresa, em Coimbra, Portugal.

Foi nesse mesmo convento que, em 26 de dezembro de 1957, o pe. Agustín Fuentes, sacerdote da diocese mexicana de Veracruz e vice-postulador das causas de beatificação de Santa Jacinta e São Francisco Marto, conversou longamente com a irmã Lúcia. Após esse encontro, ele relatou as palavras transmitidas pela religiosa “com todas as garantias de autenticidade e com a devida aprovação episcopal, incluindo a do bispo de Fátima”, segundo o testemunho do pe. Joaquín María Alonso, claretiano que foi arquivista oficial de Fátima.

Naquela conversa com o pe. Fuentes, a vidente de Fátima afirmou:

“O rosário é a arma de combate das batalhas espirituais dos últimos tempos”.

Outros membros do clero acompanharam a entrevista com a irmã Lúcia, que, nessa ocasião, enfatizou que os últimos remédios que Deus dava ao mundo eram o Imaculado Coração de Maria e o santo rosário, por cujo meio nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas:

“Por isso, o demônio fará todo o possível para nos distrair desta devoção; nos colocará muitos pretextos: cansaço, ocupações etc., para que não rezemos o santo rosário”.

Ela citou frutos que o rosário nos inspira:

“Praticaremos os santos mandamentos, aproveitaremos a frequência dos sacramentos, procuraremos cumprir perfeitamente os nossos deveres de estado e fazer o que Deus quer de cada um de nós”.

E completou:

“Não há problema, por mais difícil que seja, seja temporal e, sobretudo, espiritual; seja referente à vida pessoal de cada um de nós ou à vida de nossas famílias, do mundo ou comunidades religiosas, ou à vida dos povos e nações; não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do santo rosário”.

FATIMA

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