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Basílica da Natividade reabre após quase três meses

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Tamer B Shabaneh CC

John Burger - publicado em 27/05/20

A pandemia exigiu o fechamento da igreja de Belém em 5 de março. Sua reabertura dá esperança de que a crise de saúde diminua, diz uma autoridade local

A Basílica da Natividade de Belém reabriu ao público esta semana, quando as autoridades nos territórios palestinos começaram a diminuir as restrições relacionadas à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Assim como a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, que reabriu no domingo, a Basílica da Natividade restringiu a entrada de 50 pessoas por vez, garantindo que os que estão lá dentro possam manter uma distância segura uns dos outros. A Basílica estava fechada desde 5 de março.

O padre Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, o patriarca ortodoxo grego de Jerusalém, Teófilo III, e o patriarca armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian, disseram em uma declaração conjunta que “o local sagrado será novamente acessível aos fieis para visitas e orações”.

Somente pessoas que não têm febre nem sintomas de gripe poderão entrar na Basílica, construída no local do nascimento de Jesus. O uso de máscaras é obrigatório. E é proibido venerar ícones e monumentos com beijo ou toque.

“O nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo deu esperança às pessoas há mais de 2.000 anos, e a abertura da igreja hoje trará esperança ao mundo de que essa pandemia terminará – não apenas na Palestina, mas no mundo inteiro”, disse à Reuters a ministra do Turismo da Palestina, Rula Ma’ayah.

O bispo Theophylactos, da Igreja Ortodoxa Grega em Belém, considerou a reabertura um dia especial de celebração para Belém, já que “todas as pessoas agora podem entrar na igreja e orar como antes”, informou Associated Press.

A Autoridade Palestina registrou mais de 400 casos de coronavírus na Cisjordânia, com duas mortes.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, disse que mesquitas, igrejas e empresas reabririam nessa terça-feira, aliviando as restrições antipandêmicas, dado o ritmo lento das infecções, disse a Reuters.

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