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Por que o Dedo é símbolo do Espírito Santo

Dedo de Deus

Michelangelo Buonarroti / Domínio Público

Reportagem local - publicado em 28/05/20

Entre os 8 símbolos do Espírito Santo listados explicitamente pelo Catecismo da Igreja Católica, o Dedo costuma despertar surpresa

O Catecismo da Igreja Católica oferece aos fiéis uma profunda e vasta seção dedicada a cada artigo de fé que professamos no “Creio”, incluindo, é claro, a afirmação “Creio no Espírito Santo“. Este rico acervo de catequese e espiritualidade está à nossa disposição na Segunda Seção do Catecismo (“A Profissão da Fé Cristã“), Capítulo Terceiro (“Creio no Espírito Santo“).

Dentro deste capítulo há vários blocos temáticos sobre a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, entre os quais “Os Símbolos do Espírito Santo“, que lista 8 figurações representativas Suas:

  • Água
  • Unção
  • Fogo
  • Nuvem e Luz
  • Selo
  • Mão
  • Dedo
  • Pomba

Costuma chamar a atenção, particularmente, que o Dedo seja apontado como um símbolo do Espírito Santo, já que, muito mais frequentemente, nós O associamos à figura da Pomba, que é a mais presente na arte cristã.

O próprio Catecismo, no entanto, se encarrega de explicar, em seu número 700, o porquê deste símbolo surpreendente:

700. O dedo. «É pelo dedo de Deus que Jesus expulsa os demónios» (46). Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra «pelo dedo de Deus» (Ex 31, 18), a «carta de Cristo», entregue ao cuidado dos Apóstolos, «é escrita com o Espírito de Deus vivo: não em placas de pedra, mas em placas que são corações de carne» (2 Cor 3, 3). O hino «Veni Creator Spiritus» invoca o Espírito Santo como «digitus paternae dexterae» — «Dedo da mão direita do Pai» (47).

De fato, uma das imagens mais conhecidas da pintura cristã nos mostra Deus Criador dando a vida ao primeiro homem, Adão, com seu Dedo apontado destacadamente para ele. “A Criação de Adão” é um afresco pintado pelo artista renascentista italiano Michelangelo Buonarrotti, por volta de 1511, no célebre teto da Capela Sistina, no Vaticano.

Michelangelo Buonarotti, “A Criação de Adão”, c. 1511



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