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Papa: Pai, Filho e Espírito Santo – um único desígnio de amor que salva a humanidade e o mundo

POPE ANGELUS

Antoine Mekary | ALETEIA

Reportagem local - publicado em 07/06/20

Ao rezar este domingo com os fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Francisco explicou que a Trindade é Amor inteiramente a serviço do mundo, que quer salvar e recriar

O Papa Francisco afirmou hoje que a Santíssima Trindade significa a ação de três Pessoas divinas num único desígnio de amor que salva a humanidade.

O Santo Padre falou isso ao rezar o Angelus com os peregrinos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Deus Pai ama tanto o mundo que, para o salvar, dá aquilo que tem de mais precioso: o seu Filho único.

Falando da janela do palácio apostólico, o Papa Francisco explicou que o Evangelho deste domingo, festa da Santíssima Trindade, mostra  – na linguagem sintética de João – o mistério do amor de Deus pelo mundo, a sua criação.

No breve diálogo com Nicodemos, Jesus apresenta-se como Aquele que leva a cabo o plano de salvação do Pai em favor mundo. Ele afirma: “Deus amou de tal modo o mundo que deu o Seu Filho único”. Estas palavras indicam que a ação das três Pessoas divinas – Pai, Filho e Espírito Santo – é um único desígnio de amor que salva a humanidade e o mundo, afirmou o Pontífice.

O Papa enfatizou que “o mundo está marcado pelo mal e pela corrupção”.

Nós, homens e mulheres, somos pecadores; portanto, Deus poderia intervir para julgar o mundo, para destruir o mal e castigar os pecadores.

Em vez disso – afirmou o Santo Padre –, Ele ama o mundo, apesar dos seus pecados; Deus ama cada um de nós, mesmo quando cometemos erros e nos distanciamos d’Ele.

Deus Pai ama tanto o mundo que, para o salvar, dá aquilo que tem de mais precioso: o seu Filho único, que dá a sua vida pela humanidade, ressuscita, volta para o Pai e, juntamente com Ele, envia o Espírito Santo. A Trindade é, portanto, Amor, inteiramente a serviço do mundo, que quer salvar e recriar.

O Papa explicou: quando Jesus afirma que o Pai deu o seu Filho unigênito, pensamos espontaneamente em Abraão e na sua oferta do filho Isaac, do qual o Livro do Gênesis fala (cf. 22, 1-14): esta é a “medida sem medida” do amor de Deus. E pensemos também no modo como Deus se revela a Moisés: cheio de ternura, misericordioso e piedoso, lento para a ira e rico de graça e fidelidade.

O encontro com este Deus encorajou Moisés, o qual, como narra o livro do Êxodo, não receou colocar-se entre o povo e o Senhor, dizendo-lhe: “Somos um povo de cerviz dura, mas perdoai-nos as nossas iniquidades e os nossos pecados e aceitai-nos como propriedade Vossa”.

Estimados irmãos e irmãs, a festa de hoje convida-nos a deixarmo-nos fascinar mais uma vez pela beleza de Deus; beleza, bondade e verdade inesgotável. Mas também humilde, próxima, que se fez carne para entrar na nossa vida, na nossa história, para que cada homem e mulher possa encontrá-la e ter a vida eterna. E isto é fé: acolher a Deus-Amor que se doa em Cristo, deixar-se encontrar por Ele e confiar n’Ele.

O Papa Francisco concluiu seu breve discurso pedindo a intercessão da Virgem Maria, a fim de que “nos ajude a acolher com o coração aberto o amor de Deus, que nos enche de alegria e dá sentido ao nosso caminho neste mundo, orientando-o sempre para a meta que é o Céu”.


PAPIEŻ FRANCISZEK

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(Com Vatican News)

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