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Pesquisa mostra que os millennials são a geração mais lenta para constituir família

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J-P Mauro - publicado em 08/06/20

A geração do milênio está começando suas famílias mais tarde na vida do que as gerações anteriores

Um estudo recente do Pew Research Center destaca as diferenças entre a geração do milênio e as gerações anteriores quando o tema é constituir família e ter filhos.

Com os millennials mais velhos hoje chegando aos 40, os dados mostram que apenas 55% deles vivem com uma família própria, definida como viver com um cônjuge, um filho ou ambos. A geração do milênio, ou millennials, é composta por aqueles que nasceram entre 1980 e 2005.

O relatório observa que esse número é muito menor do que o das gerações anteriores, comparando a mesma idade, com a Geração X em 66% (nascidos a partir dos anos 1960 até o final dos anos 1970), os Baby Boomers em 69% (nascidos entre 1946 e 1964) e a Silent Generation em 85% (nascidos entre 1925 e 1942).

Da porcentagem de millennials que vivem com suas próprias famílias, apenas 30% deles vivem com o cônjuge e os filhos, enquanto 13% vivem apenas com o cônjuge e 12% cuidam de um filho sem o cônjuge.

Embora o número de pais solteiros e casais sem filhos seja semelhante às gerações anteriores, a porcentagem de famílias completas que vivem juntas caiu significativamente: chegava a 40% na Geração X e até 70% na Silent Generation.

O relatório observou que as mulheres millennials têm menos probabilidade de dar à luz do que as das gerações anteriores com a mesma idade.

Embora cerca de 55% das mulheres millennials tenham dado à luz, elas tendem a fazê-lo mais tarde na vida.

Das mulheres que têm filhos, no entanto, o número de filhos por mãe é praticamente o mesmo das gerações anteriores.

O estudo também revelou que cerca de um terço das mães millennials são solteiras, com apenas um terço dos homens millennials, casados ou não, vivendo com filhos.

Um relatório de Christopher White, do Crux Now, investigou as descobertas do estudo Pew e as ramificações dos dados da vida paroquial católica.

White conversou com Christian Smith, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame e diretor da Iniciativa Global de Pesquisa em Religião, que disse:

A religião e a família americana estão intimamente ligadas. Se as pessoas não estão se engajando na formação da família, se estão atrasando isso ou não constituindo famílias, é muito menos provável que elas se envolvam na Igreja.

“Todas essas mudanças sociais incidem no enfraquecimento da vida das paróquias”, acrescentou.

Smith continuou sugerindo que o fortalecimento da família e, portanto, da Igreja, passa pela educação religiosa. Ele disse:

Sem isso, nenhum outro programa ou qualquer coisa fará a diferença. O ator crucial são os pais. Se você encontrar crianças católicas comprometidas, certamente descobrirá que elas tiveram pais que fizeram disso uma prioridade e o transmitiram para a próxima geração.

MAN IN THE CITY

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