O real motivo pelo qual não houve Audiência Geral do Papa Francisco hoje

Alguns comentários em redes sociais começaram a especular que o Papa tenha sofrido um mal-estar

Não foi realizada hoje, 1º de julho, a tradicional Audiência Geral semanal que é presidida pelo Papa Francisco todas as quartas-feiras, no Vaticano.

Algumas mensagens em redes sociais já especulam que o motivo tenha sido algum mal-estar do Papa Francisco, mas a agenda do Papa já tinha sido previamente divulgada pela Santa Sé e explica com clareza o que aconteceu hoje e o que acontecerá nas quartas-feiras de todo o mês de julho: não haverá nenhuma Audiência Geral.

É o que costuma ocorrer todos os anos neste mês, que corresponde às férias de verão no Hemisfério Norte. As audiências gerais semanais serão retomadas em agosto.

Quais compromissos públicos são mantidos

Mesmo assim, Francisco continuará presidindo a oração do Ângelus aos domingos (dias 5, 12, 19 e 26 de julho), da janela do Palácio Apostólico aberta à Praça de São Pedro. No mês que vem, além da retomada das audiências e da continuidade do Ângelus dominical, também será rezado publicamente pelo Papa o Ângelus do dia 15 de agosto, um sábado, por ser a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

Não foi divulgado ainda como serão as audiências semanais de agosto em diante, considerando-se as adaptações decorrentes da pandemia da covid-19. Nos anos anteriores, as audiências de agosto eram realizadas no auditório Paulo VI e não em praça aberta, devido ao forte calor do verão em Roma.

As férias dos Papas eram transcorridas geralmente em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma. São João Paulo II costumava passar alguns dias nas montanhas do norte da Itália. O Papa Francisco, no entanto, optou por continuar no Vaticano inclusive durante o período anual de férias.

Nesse período, grande parte das atividades dos Papas continuam sendo realizadas normalmente, havendo adaptações na distribuição de horas. Bento XVI, por exemplo, aproveitava esses períodos para aumentar suas horas de estudos. O que sofre redução, basicamente, são as audiências gerais das quartas-feiras e as audiências privadas com autoridades recebidas pelo Papa no Vaticano, bem como a quantidade de reuniões com os colaboradores do pontífice.