A meditação faz parte da história do cristianismo e foi sendo aperfeiçoada pelos santos ao longo dos séculos. No entanto, muitos cristãos ainda perguntam como a meditação se encaixa em sua religião.
O Catecismo da Igreja Católica dedica vários parágrafos a este assunto e define a meditação como um método de oração focado em um pensamento ou tema espiritual específico:
“A meditação é sobretudo uma busca. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã, para aderir e corresponder ao que o Senhor lhe pede. Exige uma atenção difícil de disciplinar. Habitualmente, recorre-se à ajuda dum livro e os cristãos não têm falta deles: a Sagrada Escritura, em especial o Evangelho, os santos ícones (as imagens), os textos litúrgicos do dia ou do tempo, os escritos dos Padres espirituais, as obras de espiritualidade, o grande livro da criação e o da história, a página do «hoje» de Deus” (CIC 2705).
A meditação pode ser descrita também como um tipo de reflexão para tentar entender as verdades da vida e descobrir seu papel pessoal no plano de Deus.
No livro “Introdução à Vida Devota”, São Francisco de Sales oferece esta breve descrição da meditação cristã:
“Ao caminhar em um belo jardim, a maioria das pessoas costuma colher algumas flores e desfruta de seu perfume durante o dia. Portanto, quando a mente explora algum mistério na meditação, é bom escolher um ou mais pontos que prenderam a atenção e provavelmente serão úteis para você durante o dia, e isso deve ser feito imediatamente antes de parar o assunto da sua meditação.”
A leitura dos Evangelhos ou de algum outro livro espiritual pode ser uma forma útil de meditação, pois geralmente há neles vários tópicos espirituais sobre os quais podemos meditar.
Acima de tudo, a meditação cristã consiste em preencher a mente de pensamentos espirituais, convidando Deus a revelar mais coisas sobre você e o seu lugar neste mundo.
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