O pe. Tomaz Mavric, superior geral das Filhas da Caridade, conhecidas como irmãs vicentinas, informou que uma freira da congregação faleceu em decorrência das explosões que destruíram nesta terça-feira o porto da capital libanesa, Beirute.
Ele acrescentou que outras irmãs se machucaram, mas não correm perigo de morte, e que a casa provincial das religiosas na cidade ficou “seriamente danificada”.
“Peço que vocês continuem rezando pelas pessoas que morreram, pelas que ficaram feridas e pelas famílias que perderam todos os seus bens durante essa tragédia”.
No dia seguinte ao desastre, o cardeal Bechara Boutros Rai, patriarca maronita e presidente da Conferência de Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano, declarou que Beirute é “uma cidade devastada” e propôs a criação de um “fundo controlado pelas Nações Unidas” para administrar as ajudas ao país:
“Apelo a todos vocês, países do mundo, porque sei que vocês amam o Líbano e responderão a este apelo. Sei o quanto vocês querem que o Líbano recupere o seu papel histórico a serviço da humanidade, da democracia e da paz no Oriente Médio e no mundo”.
A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre destinou 250 mil euros em ajuda emergencial para cestas básicas a serem entregues a famílias carentes afetadas pela explosão, que matou 137 pessoas, feriu mais de 5.000 e deixou ao menos 100 desaparecidos, além de 300 mil desabrigados por causa dos danos em edifícios.
A fundação pontifícia também levantou que ao menos 10 igrejas foram destruídas.
Leia também:
A imagem de Maria que se ilumina durante a explosão de Beirute