Reunindo todas as forças, Tomás se levantou do leito e, prostrado por terra, passou longo tempo em adoração a Nosso SenhorQuando São Tomás de Aquino se despedia deste mundo, em 7 de março de 1274, no mosteiro cisterciense de Fossanova, na Itália, ele já estava preparado com o recebimento do Santo Viático, ministrado solenemente dois ou três dias antes. Foi o próprio abade quem levou a Comunhão até ele no quarto. Ao redor, de joelhos, estavam os religiosos do mosteiro e um bom número de frades menores, franciscanos, da comitiva do bispo Francisco de Terrafina, também ali presente. Finalmente, havia muitos frades pregadores, dominicanos, que, ao saberem da doença do Mestre Tomás, haviam acorrido dos conventos vizinhos de Agnani e Gaeta.
Reunindo todas as forças, Tomás se levantou do leito e, prostrado por terra, passou longo tempo em adoração a Nosso Senhor. Derramando muitas lágrimas, pronunciou belas palavras, entre as quais aquelas célebres expressões atestadas por Bartolomeu de Cápua e registadas na bula de canonização:
“Recebo-Vos a Vós, preço da redenção da minha alma, por cujo amor vigiei, estudei e trabalhei. Desse Santíssimo Corpo de Jesus Cristo e dos outros Sacramentos muito ensinei e escrevi na fé em Jesus Cristo e na Santa Igreja Romana, a cujo juízo tudo ofereço e submeto”.
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