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3 dicas para reprogramar o cérebro e mudar seus hábitos

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fizkes | Shutterstock

Octavio Messias - publicado em 17/08/21

Atenção aos gatilhos para comportamentos destrutivos 

A essa altura da pandemia, é compreensível que você tenha desenvolvido novos hábitos. Se não um novo hábito, talvez os hábitos antigos, que durante o distanciamento social se intensificaram e podem estar prejudicando tanto a sua rotina de trabalho quanto as pessoas que moram com você. Esses hábitos podem ir de passar muitas horas na internet ou em frente à TV a comer fora de hora, deixar acumular louça na pia ou extrapolar no consumo de álcool. 

Conforme explica o PhD Art Markman, professor de psicologia da Universidade do Texas, nossos hábitos são orquestrados, por assim dizer, por uma rede de sistemas cerebrais que associa o nosso estado mental atual (o que você quer, pensa, sente) e o ambiente em que nos encontramos a uma determinada atividade. E então esse comportamento passa a ser efetuado mais pela memória do que pela decisão. Por exemplo, se você começar a fumar um cigarro após o café, em pouco tempo esse hábito se tornará automático. Mas existem formas de dissociar esses padrões de comportamento.

A seguir, três dicas do professor Markman – publicadas em sua coluna no site Fast Company – sobre como reeducar seu cérebro para abolir certos hábitos.

1. Substitua por outra coisa

Tente trocar o hábito indesejado por algum outro ao qual você queira aderir. Por exemplo: substitua petiscos por vegetais ou doces por frutas, um cigarro por um copo de água, tempo sentado no sofá por caminhadas, internet por livro, e assim por diante. Assim você cria novas memórias e esse novo comportamento em breve se torna um hábito.

2. Tente uma mudança de cenário

Em um ambiente diferente a memória do hábito surgirá com menos intensidade. E você pode aproveitar para configurar o espaço de modo que a execução do velho hábito se torne o mais difícil possível. Quer passar menos tempo no celular, deixe o aparelho o mais longe possível, nem que seja no fundo armário. Quer comer menos chocolate, coloque as barras no ponto menos visível da cozinha, ou melhor ainda, nem compre chocolate.

3. Solicite apoio

É um erro absoluto achar que damos conta de tudo e que não precisamos do outro para nada. Todo e qualquer grupo terapêutico consiste em uma rede de apoio e ter alguém para ajudar na missão pode ser exatamente o estímulo que faltava. 

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