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3 passos para responder ao seu filho adolescente que não quer mais ir à Missa

MŁODZI W KOŚCIELE

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Reportagem local - publicado em 09/09/20

Comece reconhecendo a premissa da liberdade. Em seguida, recorde 2 exigências para que uma escolha seja realmente livre e não apenas um capricho

O pe. George W. Rutler é pároco na igreja de São Miguel, em Nova Iorque, e mantém uma coluna de perguntas e respostas no Catholic Herald, importante portal informativo e formativo católico sediado em Londres, fundado como jornal em 1888 e ainda em circulação como revista no Reino Unido e na República da Irlanda.

Uma das muitas perguntas que o padre recebeu foi enviada por uma mãe de família de Salt Lake City, nos EUA, que relatou que a filha de 16 anos começou a afirmar que não quer mais ir à missa “porque tem idade suficiente para decidir sozinha”.

A resposta dada pelo sacerdote pode ser estruturada em três etapas, caso algum pai ou mãe deseje aplicá-la à sua própria realidade.

1 – Liberdade de escolha

Numa primeira etapa, o pe. Rutler reconhece, logo de cara, a premissa da liberdade:

“A fé não pode ser imposta a ninguém (nem a infidelidade)”.

2 – Fundamentação consciente da escolha

Dito isso, porém, ele recorda que a verdadeira liberdade se fundamenta numa escolha realmente consciente e não meramente passional. Isto exige, no mínimo, que a jovem compreenda claramente o que está rejeitando:

“Pergunte por que ela rejeita o Banquete do Céu e como ela sabe mais sobre a Missa do que alguns santos que, na idade dela, ansiavam pela graça da Sagrada Comunhão: Pier Giorgio Frassati, Chiara Badano, Isidore Bakanja, Teresa dos Andes, Stanislaus Kostka, Catarina de Alexandria, Pedro Calungsod, Luís Gonzaga, Domingos Sávio, Teresa de Lisieux e Joana d’Arc. Peça-lhe que, primeiro, leia breves relatos sobre a vida desses santos e, depois, escreva explicando por que eles estavam enganados”.

3 – Aceitação consciente das consequências

Por fim, ele alerta que toda escolha tem consequências com as quais é preciso ser coerente:

“Você pode acrescentar que, se ela tem idade suficiente para decidir rejeitar a Presença Real de Cristo, logicamente também tem idade suficiente para bancar as contas do quarto dela e os seus gastos com a alimentação”.

Em síntese: é preciso respeitar a liberdade. Mas, para isto, é preciso garantir que se trata mesmo de liberdade. É uma escolha fundamentada e consciente? É uma escolha que vai arcar com as próprias consequências? Se não for, é apenas mais um capricho – e é dever dos pais ajudar os filhos a entenderem a diferença.




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