Cada um deles tem um significado específico que poucos católicos conhecemAo longo da história, o sacramento do matrimônio foi se enriquecendo com diversos símbolos*.
Um dos primeiros sinais utilizados foi a aliança, que já era usada no ambiente romano e judaico como sinal de contrato. É interessante mencionar que o homem entregava a aliança à esposa não como um enfeite, mas como um selo, já que, com ela, selavam as arcas e gavetas que continham as despensas e provisões e, assim, evitava-se que os escravos as roubassem.
O cristianismo transformou a aliança em sinal de fidelidade. No século I, ela era feita de ferro, mas a partir do século II, já começou a ser confeccionada em ouro.
O costume do vestido branco no casamento é relativamente moderno. No início do cristianismo, não havia uma cor preferida para a cerimônia. Em Roma, era muito utilizada a cor laranja, por exemplo. Evitava-se a cor preta, por estar relacionada ao luto, e a vermelha, por ter relação com as prostitutas na época.
A partir do século XIX, a cor branca se tornou muito popular, devido a que, em 1840, a rainha Vitória escolheu esta cor para seu casamento com Franz Karl August Albert Manuel von Sachsen-Coburg und Gotha. A fotografia oficial da cerimônia espalhou-se de tal maneira, que acabou se impondo como moda nupcial, e alguns grupos religiosos começaram a dar-lhe o sentido de pureza ou virgindade.
No entanto, em regiões como a Índia e a China, algumas noivas escolhem a cor vermelha pelo seu significado de prosperidade ou boa sorte, ainda que, por influência ocidental, muitas mulheres também se casem de branco.
A cauda começou a significar fecundidade e descendência do casal. Como para as mulheres era regra entrar na igreja com a cabeça coberta, o véu da noiva cobria sua cabeça, mas também o rosto.
Em alguns rituais, a noiva está velada até que o esposo descobre seu rosto, como sinal de que somente ele tem o direito de conhecer a intimidade da sua mulher.
Atualmente, a cor branca também é utilizada no segundo casamento ou mesmo se a noiva não for mais virgem; isso não é uma condição sine qua non para que haja matrimônio.
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* Vale a pena esclarecer que nenhum desses símbolos é obrigatório, nem sua ausência invalida o matrimônio, já que este se cumpre quando é realizado de maneira livre, voluntária, sem impedimentos e quando os contraentes fazem as promessas ou votos.