Numa cultura embebedada pela mentalidade relativista, afirma-se que tudo “pode ser” ou “pode não ser” verdadeiro a depender do ponto de vista de cada um. Trata-se de uma mentalidade que derruba a si própria, pois se tudo é relativo, então a própria afirmação de que tudo é relativo também é relativa. Ao mesmo tempo, se alguém afirma que “tudo é relativo”, está fazendo uma afirmação absoluta, o que por si só já contradiz a afirmação de que tudo é relativo.
Essas contradições e irracionalidades politicamente corretas se tornaram muito comuns também no tocante à religião. Muita gente afirma que “todas as religiões são iguais” ou “todas são verdadeiras”, por mais que certas doutrinas sejam nitidamente incompatíveis com outras, o que significa que alguma, por mera lógica, obrigatoriamente terá que ser falsa.
Sobre esta confusão generalizada, o pe. Gabriel Vila Verde comentou via rede social:
Se qualquer religião é verdadeira, o Evangelho é a coisa mais inútil da face da terra. Se eu rezo o Credo, estou dizendo que creio numa verdade revelada por Deus, a não ser que eu negue Jesus Cristo e veja a religião apenas como um caminho para o bem-estar do homem. Cristo diz que ninguém vai ao Pai senão por Ele, e para isso deixou os Sacramentos: “Quem come minha carne viverá eternamente” (Eucaristia). “Quem crer e for batizado será salvo” (Batismo). “A quem perdoardes os pecados, serão perdoados” (Confissão). “O que Deus uniu, o homem não separe” (Matrimônio). “Fazei isto em memória de mim” (Ordem). Se eu afirmar, sob qualquer hipótese, que outra religião é igual à Igreja, estarei declarando abertamente que neguei a minha fé, cuspi na Bíblia e pisei na Cruz. Atenção, católico! Respeite todos os credos, ame todas as pessoas, mas não negue o Salvador!
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