Santos de pele negra existem vários e de enorme importância, mas muita gente os desconhece. Como se não bastasse, ainda acusam a Igreja de racismo.
Acontece que a Igreja celebra no dia 5 de outubro a festa litúrgica de São Benedito. Ele é um dos vários santos de pele negra que enriquecem a história do catolicismo, ao lado de sumidades como Santo Agostinho e sua mãe Santa Mônica, São Martinho de Lima, Santa Josefina Bakhita e São Maurício – que, aliás, é padroeiro de várias regiões da França, Suíça, Alemanha, Itália e Espanha.
Além disto, São Benedito viveu numa época em que, segundo os acusadores da Igreja, o catolicismo teria teimado em dizer, oficialmente, que os negros não tinham alma… A própria história deste santo de pele negra, porém, desmascara essa calúnia.
O pe. Gabriel Vila Verde, a este propósito, publicou um breve texto em sua rede social. E ele comenta justamente sobre essa calúnia que até hoje muita gente espalha sobre a doutrina católica.
Eis o que o padre escreveu:
“Uma das calúnias que se levantam contra a Igreja é que ela afirmava que os negros não tinham alma. E, por isso, permitia a escravidão. Só que a mentira tem perna curta: São Benedito é um grande santo, nascido em 1524. Era pobre e analfabeto, mas possuía tantos dons do Espírito Santo que os teólogos vinham consultá-lo para entender os textos difíceis da Bíblia. E ele os explicava na maior tranquilidade. No seu convento acontecia o milagre da multiplicação, pois, quanto mais ele dava comida aos pobres, mais alimentos surgiam na despensa. Benedito é daqueles santos que Deus escolhe para confundir os soberbos e elevar os humildes. ‘Meu São Benedito, vosso manto cheira. Cheira a cravo e rosa, flor de laranjeira'”.
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