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Corda do Círio de Nazaré será entregue nas paróquias de Belém

Círio de Nazaré
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Reportagem local - publicado em 09/10/20
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Neste ano, as procissões foram canceladas por causa da pandemia. Mas os fiéis não ficarão tão distantes da tradicional cordaO Círio de Nazaré está diferente este ano. Os organizadores tiveram que cancelar as procissões por causa da pandemia do novo coronavírus. Só no segundo domingo de outubro, por exemplo, a tradicional procissão do Círio costumava reunir 2 milhões de devotos pelas ruas de Belém, PA.

Porém, os fiéis não ficarão tão distantes de um dos principais símbolos do Círio de Nazaré: a corda. Segundo a Arquidiocese de Belém, esse objeto de devoção presente em uma das mais tradicionais procissões, terá, de fato, outro destino. A corda será distribuída em partes iguais entre as 95 paróquias da cidade. Portanto, a ideia é formar um grande Rosário de orações, com toda a segurança e medidas de prevenção ao coronavírus.

A bênção da corda

A programação oficial da 228.ª edição do Círio de Nazaré acontece nesta sexta-feira, 9 de outubro. Primeiramente, haverá uma Missa solene, apresentação do manto de Nossa Senhora e a bênção da corda. Depois, no sábado, as paróquias receberão os objetos. Entretanto, a parte alta da festa acontecerá no domingo, quando cada igreja fará a entronização da imagem de Nossa Senhora de Nazaré envolta na corda.

A programação do Círio de Nazaré

Vale dizer, porém, que os fiéis não poderão acompanhar presencialmente todos os eventos da programação. O objetivo, de fato, é evitar aglomeração. Mas é possível assistir à festa através da TV Nazaré Canal, do Facebook do Círio, pelo Youtube e pela TV Círio, por exemplo.

Portanto, fique atento à programação (clique aqui e confira).

Um pouco da história do Círio de Nazaré

O primeiro Círio data de 1793. Porém, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré teria sido encontrada no fim de outubro de 1700 às margens de um córrego. Ela tinha um manto, em que estava escrito “Nossa Senhora de Nazaré do Desterro”. Acreditava-se, portanto, que ela seria de algum peregrino. A imagem, então, foi abrigada em uma choupana, por onde passavam muitos viajantes. Por isso, ela ficou muito conhecida. Entretanto, vários relatos apontam que a estátua, por vezes, desaparecia do local. Isso levou as autoridades a conduzirem-na de volta ao lugar de origem. Lá, construiu-se uma ermida para abrigá-la. Consequentemente, o local passou a receber muitos devotos por causa das epidemias que atingiam o estado na época. Mais tarde, no local do achado, ergueu-se a atual Basílica Santuário.


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