Modelo fabricado pela Toyota é movido a hidrogênio A conferência dos bispos japoneses presenteou o Papa Francisco com um novo papamóvel. Trata-se do modelo Toyota Mirai. O veículo é movido a hidrogênio e especialmente projetado para as viagens do pontífice.
O novo veículo, portanto, emitirá muito pouco gás de efeito estufa. A montadora Toyota projetou o carro em novembro de 2019 por ocasião da viagem do Papa ao Japão.
Entregue em 7 de outubro, o carro branco – como seus predecessores – tem cinco metros de comprimento e 2,7 de altura.
Mirai – uma palavra que significa “futuro” em japonês – é o primeiro sedã a hidrogênio da marca. Na verdade, é um carro com características ecológicas avançadas. Seu sistema de célula de combustível, por exemplo, funciona com hidrogênio e tem autonomia de cerca de 500 km com um tanque cheio.
No entanto, existe uma desvantagem: a única estação de reabastecimento de hidrogênio em funcionamento na Itália fica em Bolzano, fronteira com a Áustria.
A história do papamóvel
O primeiro papamóvel remonta a Pio X. Em 1909 o Arcebispo de Nova York o presenteou com um Itala 20/30. Porém, o veículo só entrou em utilização no pontificado de Pio XI.
Após a tentativa de assassinato de João Paulo II em 13 de maio de 1981, muitas medidas de segurança foram adotadas para proteger o Papa. Assim, forçou-se uma uma revisão do conceito do papamóvel. O pontífice, portanto, passou habitualmente a usar um carro blindado, com cabine traseira de vidro à prova de balas.
Embora as garagens do Vaticano não tenham sofrido mudanças significativas sob Bento XVI, elas foram transformadas pelo Papa Francisco desde os primeiros dias de seu pontificado.
De fato, o pontífice argentino expressou seu desejo de não usar os tradicionais sedãs, que substituiu por um modelo mais modesto: o Ford Focus. Até então, ele usava um Mercedes (Torpedo Mercedes-Benz G 500), linha historicamente preferida pelos papas. No entanto, ele foi visto recentemente indo para Assis em um Volkswagen Golf.
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