O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, informou que quatro guardas-suíços estão com Covid-19. O anúncio veio a público no fim de semana do dia 11 de outubro.
Portanto, segundo Bruni, “trata-se, no momento, de quatro pessoas com sintomas, todas colocadas em isolamento. Nestas horas estão sendo efetuadas as verificações necessárias entre as pessoas que possam ter estado em contato direto com eles”.
O diretor ainda afirmou que todos os guardas-suíços precisam usar máscaras, até mesmo quando estão fora de serviço, por exemplo. A obrigação vale também para quando eles estão ao ar livre ou em ambientes fechados.
Outros casos
Ainda segundo a Sala de Imprensa, esses novos casos somam-se a outros três que já tinham sido confirmados entre residentes e cidadãos do Vaticano. Os pacientes têm sintomas leves e estão em isolamento em casa.
A Guarda-Suíça
A Guarda-Suíça é um pequeno exército responsável pela segurança pessoal do Papa e dos edifícios papais. O agrupamento, entretanto, não faz a segurança do Vaticano. O Papa Júlio II foi quem a criou, em 22 de janeiro de 1506. Os mercenários suíços eram na época os mais famosos da Europa. De fato, sua ação mais memorável foi proteger o Papa Clemente VII de um ataque do exército de Carlos V em 6 de maio de 1527. Ao todo 147 soldados deram a vida pelo Pontífice.
Só podem fazer parte da Guarda Suíça homens católicos, com diploma profissional ou ensino médio completo. Eles devem ter entre 18 e 30 anos e altura mínima de 1,74m. Não podem, por exemplo, se casar, exceto cabos, sargentos e oficiais. Além disso, precisam ter passagem pelo serviço militar no exército suíço, não ter antecedentes criminais e possuir uma reputação social impecável.

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