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AC/DC e Strokes: duas bandas que voltaram à ativa na pandemia 

THE STROKES

Christian Bertrand / Shutterstock.com

Octavio Messias - publicado em 21/10/20

Bandas lançam novos discos após quatro e sete anos, respectivamente 

Com o caos e o estresse provocados pela pandemia, o público roqueiro de maneira geral ainda não se atinou para o retorno de duas das maiores bandas do gênero, de diferentes gerações: o AC/DC, banda de rock clássico formada em Sidney, na Austrália, em 1973; e o The Strokes, banda nova-iorquina que foi uma das principais responsáveis retomada do rock no começo dos 2000, junto com bandas como The White Stripes e Kings of Leon.

Superação de conflitos

Nesta semana foi divulgada a música Shot in the Dark,  o primeiro single de Power UP, novo álbum do AC/DC.  O anúncio de que a banda lança seu 17º disco de estúdio no próximo dia 13, após quatro anos de hiato, pegou os fãs de surpresa, já que o álbum anterior, Rock or Bust, foi marcado por uma série de transtornos e conflitos pessoais dos integrantes da banda. 

O segundo guitarrista, Malcolm Young – irmão do líder da banda, o icônico guitarrista Angus Young –, deixou a banda para se tratar de demência, e foi substituído por seu sobrinho, Stevie Young (filho de Stephen Young, o primogênito dos irmãos). O baterista Phil Rudd ficou em prisão domiciliar por posse de narcóticos e por ameaçar um integrante da equipe. E o vocalista Brian Johnson (que em 1980 ocupou o lugar do finado cantor Bon Scott, membro da formação original) foi afastado por perda auditiva, atribuída não aos 36 anos tocando em uma das bandas mais barulhentas da história, mas ao seu hobbie de pilotar carros de corrida. Ele substituído na turnê do disco de 2016 pelo vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, que se apresentou à frente da banda nos seus últimos 22 shows.  

Power Up

Todos os integrantes da banda pelos últimos 40 anos voltaram a se reunir para Power Up, exceto por Malcom Young que permanece cuidando da saúde. Apesar da surpresa, o novo lançamento já chega sem o mesmo brilho de todos os álbuns da banda, uma vez que cada disco chega como pretexto para uma nova turnê, expectativa que, em tempos de pandemia, fica completamente prejudicada. Esperemos que aglomerações voltem a ocorrer em breve e que os integrantes da banda, na segunda metade dos 60 anos (exceto por Stevie, que continua substituindo Malcolm), conservem o pique para voltar a fazer suas antológicas, energéticas e espetaculares apresentações ao vivo, como podemos ver no vídeo acima gravado no estádio do River Plate, em Buenos Aires, em 2009.  

The New Abnormal

Já o The Strokes muitos fãs nem perceberam que voltaram, uma vez que seu sexto álbum de estúdio (o primeiro em sete anos), The New Abnormal, foi lançado em abril, ainda no começo da pandemia – momento que pode ser considerado mais crítico que o atual não pelo número de mortes, mas pelo estresse e pela avalanche de notícias sobre o vírus que proliferava à época –, praticamente sem nenhuma repercussão. A banda – que conta com o baterista brasileiro Fabrizio Moretti –  até ironizou a situação com o título do disco, “O Novo Anormal” em português. Além de At the Door (acima), o álbum rendeu outros dois singles: Bad Decisions e Brooklin Bridge to Chorus.

Para encerrar, lembremos de Last Nite, o principal sucesso do The Strokes. 


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