Igrejas queimadas continuam sendo assunto da ordem do dia em pleno 2020. Após os incêndios criminosos contra dois templos católicos de Santiago do Chile no início desta semana, bispos de países de língua espanhola se solidarizaram rapidamente com a conferência episcopal do país.
Conferência Episcopal Espanhola
A mensagem dos bispos espanhóis fala em profunda união com a dor do povo católico por causa dos ataques. Além disso, os prelados da Espanha pedem que “Deus derrame Sua graça sobre o povo chileno, para que os corações dos violentos sejam apaziguados e surja o respeito pela verdade, pela justiça e pelos direitos humanos“.
Conferência Episcopal Argentina
O episcopado do maior país vizinho do Chile citou a sua “comunhão fraterna” e pediu que Deus “conceda paz e amizade social à nação irmã“. Ademais, os bispos argentinos invocaram a “intercessão de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Chile, por todas as pessoas e, especialmente, por aqueles que sofrem violência“. Quem assinou a carta foram dom Oscar Ojea, presidente, e dom Carlos Malfa, secretário da Conferência Episcopal da Argentina.
Conferência do Episcopado Mexicano
Por sua vez, os bispos do México lamentaram profundamente os ataques no Chile e afirmaram que as igrejas “são sinais da identidade de um povo“. Por isso, acrescentaram que “a sua destruição significa uma perda que machuca e fere a comunidade“.
Igrejas queimadas
A CNBB também manifestou oficialmente o seu apoio à Igreja no Chile mediante nota nesta terça, dia 20.
Os covardes ataques na capital chilena aconteceram por ocasião do primeiro aniversário do levante social no país em outubro de 2019, atribuído à insatisfação popular com a economia e a política.
A queima de igrejas, no entanto, apresenta relação com violentas ideologias anticatólicas, conforme análise do pe. José Eduardo de Oliveira. Confira o comentário do padre brasileiro acessando o artigo abaixo.
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