Declarações de Dom André Marceau e de Nicolas Sarkozy destacam o caráter inaceitável dos novos e covardes atentados na FrançaAto de barbárie. Este resumo foi reiterado por várias personalidades da Igreja e do mundo político sobre os covardes ataques terroristas desta manhã na Basílica de Nossa Senhora da Assunção, em Nice. Ao menos três pessoas foram assassinadas – e uma delas decapitada.
Dom André Marceau, bispo da diocese em que ocorreu o atentado, emitiu nota pública sobre “esta nova tragédia que a nossa diocese lamenta“. E completou:
“Minha tristeza é infinita como ser humano diante do que outros seres, também chamados de humanos, podem fazer. No momento, todas as igrejas em Nice estão fechadas até novo aviso e sob proteção policial”.
Além disso, dom Marceau ofereceu suas orações pelas vítimas, pelos seus familiares e pelos policiais “que estão na linha da frente desta tragédia“, bem como “pelos sacerdotes e fiéis feridos na sua fé e esperança“.
O bispo de Nice pediu ainda que “o espírito de perdão de Cristo prevaleça sobre estes atos de barbárie“.
Ato de barbárie
A qualificação explícita do ato terrorista como barbárie não poderia ser diferente, já que as coisas devem ser chamadas pelo nome.
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, via Twitter, também se manifestou utilizando o mesmo termo. Para ele, o que está acontecendo no país é “uma luta de todos contra a barbárie e pela civilização“. Sarkozy declarou:
“Meus pensamentos vão para as famílias das vítimas, dolorosa e injustamente afetadas. A extrema gravidade da situação exige decisões fortes, imediatas e definitivas. A França tem que dar prova de uma determinação inabalável e de muito sangue frio para não cair na armadilha em que os inimigos da democracia querem nos lançar. Neste momento em que a vida de inocentes é ameaçada, a unidade deve ser a regra das nossas instituições e daqueles que as representam. Não é hora de polêmica nem de políticas”.
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