O Deus apresentado por Jesus Cristo é o Deus do amor. Um pai cheio de misericórdia e que tem como desejo “que não se perca um só destes pequeninos” (Mateus 18, 14).
Por isso Jesus compara o Pai a um pastor que, ao perceber que uma de suas ovelhas não está junto ao rebanho, deixa as 99 e parte em busca daquela que se perdeu.
E Jesus vai além, afirma que ao reencontrar a ovelha o pastor vai carregá-la nos ombros e contar a todos a sua alegria.
Esta parábola, narrada por São Lucas (15, 1-7) mostra um comportamento bem diferente dos fariseus, que criticavam Jesus por se reunir com os pecadores.
Jesus se fez homem para anunciar a salvação. E a salvação é para todos, inclusive para aqueles considerados pecadores. Claro que para isso é preciso se converter, abrir o coração para Deus (e isso é decisão pessoal, o livre arbítrio).
Em sua infinita bondade, Deus quer que cada um de nós procure imitá-Lo no amor. Acolher e perdoar são duas atitudes que provocam grande alegria no céu. É um verdadeira festa quando perdoamos e acolhemos. E aqui vale ressaltar que, se Jesus não condena, quem somos nós para condenar alguém?
Devemos procurar sempre ser “misericordiosos como Deus é misericordioso” (Lucas 6, 36).
E a misericórdia pede que nós abandonemos os conceitos do mundo, e olhemos o nosso próximo com o olhar de Deus, que enxerguemos a cada um como verdadeiro irmão.
Não é fácil perdoar, não é fácil pedir perdão. Mas cada vez que isso acontece, “haverá maior alegria no céu por um só pecador que fizer penitência do que por 99 justos que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15, 7).
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