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Menina de 13 anos ligada a ocultismo esfaqueia mãe, irmão e padrasto

Ocultismo: estrela de 5 pontas

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Reportagem local - publicado em 09/11/20

Delegada: "Os pais precisam ficar muito atentos ao que os filhos pesquisam na internet, aos filmes que veem e aos livros que leem"

Menina de 13 anos ligada a ocultismo esfaqueia mãe, irmão e padrasto: o fato, chocante, aconteceu em Itapoá, no litoral norte de Santa Catarina, na última sexta-feira de outubro. A adolescente contou com a ajuda do namorado, de 15 anos. A tripla tentativa de homicídio aconteceu dentro da própria casa da família, que dormia.

O casal de adolescentes foi detido e internado a pedido do Ministério Público. A família foi levada ao hospital. Somente o irmão da agressora precisou passar por cirurgia. Felizmente, nenhuma das três vítimas do ataque corre perigo de morte em decorrência destas agressões.

A mãe da menina, de 38 anos, contou à polícia e à imprensa local que estava dormindo quando ouviu os gritos do filho mais velho, de 18 anos.

“Acordei com os gritos dele, abri a porta e vi os dois em cima do meu filho, esfaqueando ele. Ele falava: ‘Sou, eu, sou eu’, como quem diz: ‘Sou teu irmão’, sem saber o que estava acontecendo. Ela que deu a primeira facada no irmão e depois os dois foram juntos para cima dele”.

A filha então partiu em direção à própria mãe. Neste momento, o padrasto, de 30 anos, também entrou no quarto e foi atacado pelo namorado da adolescente. Ele conseguiu imobilizar o agressor e ajudar a companheira.

O jovem de 18 anos foi ferido no pescoço e no tórax e apresentou fraturas no ombro. O padrasto foi ferido no cotovelo esquerdo, no tórax e no abdômen. A mãe não sofreu ferimento graves, mas apresentou múltiplos cortes pelo corpo.

Menina de 13 anos ligada a ocultismo

A mãe relata que o comportamento da filha mudou muito após a separação entre ela e o pai da menina. A adolescente precisou de ajuda psicológica. Depois, ela começou a trazer para o seu quarto livros, desenhos e objetos ligados ao ocultismo. A mãe prossegue:

“Ela estava tendo crise de ansiedade e se envolveu com coisas erradas pela fraqueza que ela estava. Com a epidemia, tudo fechou e ela foi se fechando e começou a mexer com coisa errada, coisa do mal”.

Para a mãe da menina, o namoro dela não é a causa do envolvimento da jovem com o ocultismo. Pelo contrário, ela acredita que foi a filha que induziu o namorado a ajudá-la.

“Ela falava que abandonamos ela. Mas eu não sabia. Ela não falava. Eu fui saber agora (…) Ele estava apaixonado. Era bonitinho de ver os dois. Eram muito educados e ele era muito carinhoso”.

Apesar do choque, a mãe procura entender o que aconteceu com a filha:

“Quando eu fui na delegacia, a primeira coisa que fiz foi ver ela. Abracei, falei que a amava e que ela sempre seria o meu bebê. Isso não vai mudar. Para uma mãe, é difícil mudar (…) A ficha ainda não caiu. Eu estou meio em choque ainda, porque nunca se espera isso de um filho”.

Delegada: “Pais precisam ficar muito atentos”

A pedido do Ministério Público, a investigação do caso decorre em sigilo. Os dois agressores menores de idade foram internados provisoriamente, uma medida que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pode ser estendida durante até 45 dias. O assim chamado “ato infracional”, no entanto, é muito grave: equipara-se a tripla tentativa de homicídio. Por isso, depois de finalizadas as investigações, o caso seguirá para o Judiciário, que poderá determinar uma pena privativa de liberdade de até três anos.

Segundo a delegada Milena de Fátima Rosa, os dois adolescentes ficaram em silêncio na delegacia. Ela acrescentou:

“É uma família de classe média, estruturada. Os familiares trabalham em ocupações lícitas. Não detectamos nada de ilícito no local. Isso até dificulta a busca por uma possível motivação para esse ato infracional”.

Milena, porém, destaca a necessidade de atenção dos pais aos conteúdos que seus filhos consomem:

“Os pais precisam ficar muito atentos ao que os filhos costumam pesquisar na internet, aos filmes a que costumam assistir, aos livros que leem, para entender como está a psique desses adolescentes, o desenvolvimento emocional, porque é uma etapa muito delicada na vida”.

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Com informações do portal ndmais.com.br


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Tags:
EducaçãoFamíliaViolência
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