Esta é uma piedosa e irrevocável verdade: quem recorre, sincera e devotamente, ao Imaculado Coração de Maria não haverá de se perder
De acordo com o calendário romano, no dia subsequente à solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Santa Igreja celebra a memória do Imaculado Coração de Maria – um coração cuja capacidade de amar é, humanamente, insuperável.
Maria, ao ser concebida sem a mancha do pecado original, no ventre de Sant’Ana, recebeu a maior das graças – superior a de todos os santos e anjos juntos.
“O Senhor fez em mim maravilhas e Santo é o Seu Nome”, assim a Santíssima Virgem reconhece em sua vida esse milagre de amor – o mais insigne, excelso, sublime e admirável feito de Deus, em toda a história da Criação.
Deus quis precisar de Maria
Mas, por que tanto recebeu essa mulher? E, por que tinha de ser justamente ela? Ora, porque Deus assim o quis e assim o fez!
Altíssimo, em sua intransigente decisão de salvar a humanidade corrompida, quis depender do “sim” de uma criatura.
Atenção, Ele não precisou de Maria, mas quis precisar; quis constitui-la em dignidade para que, em seu seio puríssimo, “Verbum caro factum est” – o Verbo, Seu Filho Unigênito, assumisse nossa humanidade. Ora, se o próprio Deus quis precisar da Virgem Maria, por que há pessoas que se acham tão autossuficientes, a ponto de tornar prescindível seu auxílio?
Recorrer à Virgem
Esta é uma piedosa e irrevocável verdade: quem recorre, sincera e devotamente, ao Imaculado Coração de Maria não haverá de se perder. Eis que o mais ímpio dos homens, o mais obstinado dos pecadores, a mais chagada das almas, o mais convicto dos hereges; todos podem emendar-se com a intercessão poderosíssima daquela a quem o próprio Deus quis obedecer! Tal fato é-nos recordado, com muita clareza, pelos dizeres de Santo Antônio Maria Claret:
“Ditoso quem invoca Maria Santíssima, quem recorre ao Imaculado Coração de Maria com confiança, porque alcançará o perdão dos pecados, a graça e, por fim, a glória do Céu.”
E, quais seriam as formas mais sublimes de honrar o Imaculado Coração de Maria, senão a reza frequente do santo rosário e o oferecimento da Sagrada Comunhão em reparação pelas ofensas a ele dirigidas?
Lembremo-nos da advertência de São Maximiliano Kolbe:
“A Imaculada transformou muitos em santos (todos aqueles que a Ela recorreram). A falta de devoção a Ela é um mau sinal.”
Por fim, pergunte-se, hoje: qual lugar ocupa o Imaculado Coração de Maria em minha vida?
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