Produção foi muito questionada por acusações de apologia à pedofiliaFilme polêmico da Netflix é pré-indicado ao Oscar para representar o seu país de origem, a França: trata-se de “Mignonnes”, ou “Lindinhas”, título adotado no Brasil. A produção foi uma das mais criticadas do ano, acusada de promover a sexualização infantil e até de fazer apologia à pedofilia.
A sinopse divulgada também era bastante provocativa:
“Amy tem 11 anos e quer pertencer a um grupo de meninas da sua idade que dançam sensualmente. Ela começa a explorar sua feminilidade e a desafiar a sua família religiosa”.
Milhares de pessoas de dezenas de países assinaram petições online para que o filme fosse retirado da plataforma de streaming.
A própria Netflix teve de pedir desculpas ao público pela promoção extremamente infeliz que havia feito do filme, mostrando meninas em poses sensuais que despertaram indignação internacional.
No entanto, a plataforma se recusou a reconhecer o filme em si como inadequado. Sua resposta em defesa da exibição alegava que o objetivo dessa “história poderosa” era mostrar a pressão que as redes sociais exercem sobre as meninas de hoje, principalmente à medida que elas vão crescendo e entrando na adolescência.
Apesar das controvérsias, a França selecionou “Lindinhas” entre as produções que podem representar o país na disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro.
Filme polêmico da Netflix: “Lindinhas” não é o único
Outra produção veiculada pela plataforma de streaming que despertou forte rejeição foi “A Primeira Tentação de Cristo“, do grupo brasileiro Porta dos Fundos. O assim descrito “especial de Natal” chegou a parar na Justiça. Em setembro deste ano, um tribunal de Madri acolheu uma denúncia apresentada pela Associação de Advogados Cristãos da Espanha, segundo a qual a plataforma teria cometido crime tipificado no artigo 525 do Código Penal espanhol por escárnio contra a crença e o sentimento religioso.
A obra, de fato, representa Jesus Cristo como um profeta gay e Nossa Senhora como uma prostituta, o que excede o âmbito da paródia e da própria comédia.
Um representante legal da Netflix na Espanha, em declaração ao tribunal, admitiu que o filme é de fato ofensivo contra os cristãos.
Recorde o caso acessando o artigo abaixo.
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