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Jornalista criminaliza a fé e age como censora em manifestação católica na França

Catedral de São Pedro em Rennes

Wikipedia

Reportagem local - publicado em 20/11/20

Até colegas criticaram a postura da repórter diante da catedral de Rennes

Jornalista criminaliza a fé e age como censora em manifestação católica na França, enquanto o país assiste a várias manifestações públicas de fiéis que pedem a volta das Missas presenciais. Atualmente, as celebrações estão restritas por imposição do governo, devido à pandemia de covid-19. No entanto, não existem provas científicas de que a participação em Missas aumente os contágios pelo coronavírus quando as igrejas adotam protocolos de higiene e distanciamento social.

Em uma das manifestações, na cidade de Rennes, uma repórter do jornal Quotidien abordava os jovens organizadores reunidos diante da Catedral de São Pedro quando, de repente, se voltou aos policiais, como quem se arroga o papel de ensinar-lhes o que devem fazer, e declarou a eles:

“O ministro do interior queria fossem autuados os fiéis que rezassem diante das igrejas. Eles estão rezando!”

A jornalista censora foi bastante criticada nas redes sociais. Alguns internautas lhe perguntaram se teria a mesma “valentia” diante de muçulmanos rezando em público. Outros questionaram se a França está entrando numa espécie de “nova ditadura soviética”. Até um jornalista de esquerda indagou: “Jornalista agora é auxiliar de polícia?”.

Tem crescido no mundo inteiro o debate sobre a atuação da imprensa, supostamente isenta e objetiva, como propulsora de agendas ideológicas. No caso específico de Rennes, ficou notória a postura inquisidora de uma suposta jornalista que, em vez de relatar o que estava acontecendo, militou contra o direito de um grupo de cidadãos a exercer a sua liberdade religiosa entoando cantos e orações perante uma catedral fechada por determinação do governo.

O bispo francês dom Xavier Malle recordou, a propósito, que manifestações de fé como procissões continuam permitidas nas ruas. Apesar disso, autoridades da cidade de Strasbourg chegaram ao cúmulo de proibir até mesmo que as pessoas rezem “em silêncio” nos espaços públicos!

O absurdo fanático disfarçado de zelo pela saúde pública levou o presidente do Centro Europeu para a Lei e a Justiça, Grégor Puppinck, doutor em Direito, a declarar:

“Evidentemente, todas essas proibições de manifestação de fé na via pública são ilegais. E são ilegais porque são contrárias às leis da República, em particular à lei de 1905; aos direitos do homem, em particular às liberdades de expressão e de religião; e, sobretudo, à lei de Deus, em particular ao primeiro mandamento do decálogo”.

Um número preocupante de autoridades, porém, parece mais decidido a impor as suas próprias ideologias a todos os cidadãos.

A partir de matéria da agência Gaudium Press




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Tags:
CovidIdeologialiberdade religiosa
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