As Missas acompanhadas “à distância” não têm o mesmo valor da participação presencial na Santíssima EucaristiaAumentem o número de Missas presenciais, pedem bispos poloneses aos padres. Afinal, as Missas nas quais se tomam os devidos cuidados sanitários são perfeitamente compatíveis com a prudência necessária nesta pandemia: mais ainda, elas revigoram o espírito dos fiéis e, com a Santíssima Eucaristia, literalmente os alimentam de Deus.
Além disso, o aumento na quantidade de Santas Missas torna mais fácil proporcionar um espaçamento seguro entre os fiéis, já que, havendo vários horários disponíveis, é possível distribuir melhor as presenças.
É importante ressaltar também que a participação “virtual” na Missa, mediante as redes sociais, o rádio ou a televisão, não tem o mesmo valor que a participação presencial, pois não é possível receber “virtualmente” o Corpo de Cristo. Este ponto foi especialmente reforçado pela Conferência Episcopal da Polônia. Seu porta-voz, pe. Leszek Gesiak, explicou:
“[Internet, rádio ou televisão] não permitem a plena participação no sacrifício de Cristo porque não se tem a possibilidade de receber os sacramentos”.
O pe. Gesiak também recordou que os fiéis continuam dispensados dos dias de preceito por causa da excepcional situação sanitária mundial, mas observou:
“Aproveitar essa dispensa é um privilégio, não uma obrigação. E só deveria ser usufruída após uma cuidadosa consideração. A razão das dispensas são as regulamentações sanitárias e epidemiológicas em vigor, que limitam significativamente o número de pessoas autorizadas a participar das atividades religiosas”.
Aumentem o número de Missas presenciais
O episcopado polonês também enfatizou o pedido aos sacerdotes para manterem o máximo zelo pastoral no acompanhamento dos fiéis durante estes tempos desafiadores:
“Este convite se estende às festividades de Natal, para criar, dentro do possível, as melhores condições para a participação dos fiéis na Eucaristia, presencialmente, nas igrejas. Por exemplo, aumentando o número de Missas”.
Leia também:
Violentos grupos pró-aborto na Polônia: bispos chamam fiéis a defender igrejas
