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Deus chega até nós de braços abertos no Natal

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Antoine Mekary | ALETEIA

Philip Kosloski - publicado em 22/12/20

Deus está nos esperando no Natal, e cabe a nós sairmos e encontrá-lo

Se alguma vez precisamos de um “convite” para encontrar Deus, a festa do Natal é esse convite. É uma época do ano em que nos lembramos não apenas da vinda de Jesus no dia de Natal, mas também esperamos quando ele voltará para nos convidar para aquele abraço eterno.

São João Paulo II refletiu sobre essa realidade durante uma homilia de 1998, focalizando o salmo responsorial: “Vamos com alegria ao encontro do Senhor”.

Ao vivermos o Advento, esperamos um evento que se situa na história e ao mesmo tempo a transcende. Como acontece em cada ano, ele verificar-se-á na Noite do Natal do Senhor. À manjedoura de Belém acorrerão os pastores; mais tarde virão os Magos do Oriente. Uns e outros simbolizam, num certo sentido, toda a família humana. A exortação que ecoa na hodierna liturgia: «Vamos com alegria ao encontro do Senhor» difunde-se em todos os países, em todos os continentes, entre todos os povos e nações.

Nosso relacionamento com Deus é sempre uma via de mão dupla. Deus abre seus braços para nós e espera por nós. Precisamos tomar a iniciativa e correr com alegria para encontrá-lo e sermos abraçados por ele.

Por isso, o refrão «Vamos com alegria ao encontro do Senhor» é tão apropriado. Nós podemos encontrar Deus, porque Ele veio ao nosso encontro. Fê-lo como o pai da parábola do filho pródigo (cf. Lc 15, 11-32), porque é rico em misericórdia, dives in misericordia, e deseja encontrar-nos, de onde quer que venhamos e aonde quer que o nosso caminho nos leve. Deus vem ao nosso encontro, quer o tenhamos procurado, ignorado, ou até mesmo evitado. Ele é o primeiro a vir ao nosso encontro, com os braços abertos como um pai amoroso e misericordioso. Se Deus é o primei ro a vir ao nosso encontro, poderemos nós voltar- Lhe as costas? 

Em certo sentido, a festa do Natal pode facilitar isso para nós, pois Ele aparece como uma criança de braços abertos. Quem pode recusar o convite de uma criança adorável?

Ao nos prepararmos para o Natal, tomemos a iniciativa e respondamos generosamente ao amor de Deus, correndo para Ele e permitindo que Deus nos abrace. Os pastores e magos foram ao encontro do Senhor – não deveríamos ir também?


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