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O Papa citou 24 países e povos de modo especial na Mensagem de Natal 2020

Natal do Papa Francisco

AP/East News

Francisco Vêneto - publicado em 28/12/20

Francisco fez votos especiais a países e regiões que enfrentam períodos conturbados

O Papa citou 24 países e povos de modo especial na Mensagem de Natal 2020. Em sua tradicional mensagem de Natal, antes da bênção Urbi et Orbi, Francisco fez votos especiais a países e regiões que enfrentam períodos conturbados.

A mensagem se baseou na mais recente encíclica do Papa, a “Fratelli tutti“, sobre a fraternidade e amizade social. Francisco destacou:

“O nascimento é sempre fonte de esperança, é vida que desabrocha, é promessa de futuro. E este Menino, Jesus, ‘nasceu para nós’: um ‘nós’ sem fronteiras, sem privilégios nem exclusões”.

Graças Jesus, disse o Papa, todos os cristãos podem se dirigir a Deus e chamá-lo de Pai. É por isso que todos podem ser considerados irmãos “de continentes diversos, de qualquer língua e cultura, com as nossas identidades e diferenças, mas todos os irmãos e irmãs”. Neste momento histórico, a fraternidade é um valor mais necessário do que nunca: não uma fraternidade abstrata, mas baseada no amor real, que se compadece dos sofrimentos alheios.

No tocante à pandemia, Francisco lançou um apelo aos governos para que todos os cidadãos tenham acesso garantido às vacinas e tratamentos:

“No Natal, celebramos a luz de Cristo que vem hoje ao mundo e Ele vem para todos: não só para alguns. Hoje, neste tempo de escuridão e incertezas pela pandemia, aparecem várias luzes de esperança, como a descoberta das vacinas”.

O Papa citou 24 países e povos de modo especial

A mensagem de Francisco se dirige a todas as nações, é claro, mas, por conta de particulares contextos desafiadores, como conflitos, guerras e a pandemia de covid-19, ele citou explicitamente vários países, povos e regiões:

  • O Papa recordou especialmente as crianças que sofrem com as guerras, em particular na Síria, no Iraque e no Iêmen.
  • Ele também mencionou o drama dos yazidis, da Líbia e do Líbano e as longas tensões entre Israel e a Palestina.
  • Francisco falou ainda de Nagorno-Karabakh, da Ucrânia, de Burkina Faso, do Mali, do Níger e da Etiópia.
  • Um pensamento especial do Papa se voltou à região de Cabo Delgado, norte de Moçambique, alvo de sangrenta violência terrorista.
  • Francisco exortou também o Sudão do Sul, a Nigéria e Camarões a fortalecerem a fraternidade e o diálogo.
  • No caso das Américas como um todo, Francisco fez votos de esperança na superação do coronavírus, porque a pandemia “exacerbou os inúmeros sofrimentos que o oprimem, muitas vezes agravados pelas consequências da corrupção e do narcotráfico”.
  • Francisco citou o Chile, pedindo a superação das recentes tensões sociais, e a Venezuela, pelo fim do sofrimento do povo desse país.
  • O Papa pediu especial proteção de Deus para os povos flagelados por calamidades naturais, em particular nas Filipinas e no Vietnã.
  • Francisco citou ainda o povo Rohingya, de Mianmar: “Que Jesus, nascido pobre entre os pobres, leve esperança às suas tribulações”.

Uma lembrança às famílias e às pessoas que ajudam os outros

O Papa recordou também aqueles que procuram ajudar a tanta gente que sofre:

“Dirijo uma saudação particular a todas as pessoas que não se deixam subjugar pelas circunstâncias adversas, mas esforçam-se por levar esperança, consolação e ajuda, socorrendo quem sofre e acompanhando quem está sozinho”.

Ao finalizar, Francisco mencionou as famílias que não puderam se reunir neste Natal.

“Para todos, que o Natal seja a ocasião propícia para redescobrirem a família como berço de vida e de fé. Feliz Natal a todos!”



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