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Os mártires de 2020: os discípulos continuam a testemunhar Jesus Cristo

KRZYŻ

Enrique Vidal Flores/Unsplash | CC0

John Burger - publicado em 30/12/20

A perseguição aos cristãos leva ao sacrifício de mártires na Nigéria e na França

Pode não ter atingido o nível de 2019, quando 29 missionários perderam a vida em todo o mundo, mas 2020 certamente teve sua cota de mártires.

Quase no início do ano, a esperança se transformou em tristeza quando um nigeriano de 19 anos – chamado Michael Ndadi – um dos quatro seminaristas que havia sido sequestrado em seu campus, foi encontrado morto.

“Com o coração muito pesado, desejo informar que nosso querido filho, Michael [Ndadi] foi assassinado pelos bandidos em uma data que não podemos confirmar”, disse o bispo Matthew Hassan Kukah de Sokoto, em um comunicado de 1º de fevereiro.

Quatro seminaristas foram sequestrados em 8 de janeiro, mas três deles foram libertados no final do mês. Os católicos nigerianos esperavam que o quarto fosse também liberado, mas então surgiram as más notícias.

Mártires de 2020 na Nigéria

A Nigéria continua a ser um país muito perigoso para os cristãos. Em meados de julho, cinco trabalhadores humanitários foram mortos pelo Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP), uma facção do Boko Haram no nordeste da Nigéria.

Em um vídeo, os combatentes disseram que as execuções foram um aviso a “todos aqueles que estão sendo usados ​​por infiéis para converter muçulmanos ao cristianismo”.

Europa

Também na Europa alguns cristãos perderam a vida em testemunho da fé. Em 29 de outubro, um suposto terrorista islâmico matou três pessoas que faziam adoração na Basílica de Notre Dame, em Nice, França.

Brahim Aoussaoui, 21, da Tunísia, que entrou na França depois de chegar em um barco de imigrantes à Itália em setembro, matou três pessoas aparentemente em resposta à defesa do presidente francês Emmanuel Macron de um professor exibindo charges do Profeta Muhammad. Esse professor já havia sido morto por outro jovem radical.

Em Nice, as três vítimas foram Simone Barreto Silva, 44, mãe de três filhos; uma senhora de 60 anos que foi à igreja para orar; e Vincent Loquès, o sacristão de 55 anos da igreja.

Nesta festa de Santo Estêvão, primeiro mártir de Cristo, rezamos para que estes novos mártires intercedam pela Igreja hoje.




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