A Diretoria de Saúde e Higiene do Governatorato anunciou que a campanha de vacinação contra a Covid no Vaticano terá início na segunda quinzena de janeiro.
Segundo fontes vaticanas, a vacina escolhida é a do consórcio Pfizer/BioNTech.
“A previsão é que as vacinas possam chegar ao Estado na segunda semana de janeiro, em uma quantidade suficiente para cobrir as necessidades da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano”, diz a nota à imprensa.
A imunização contra o coronavírus deverá cobrir 100% dos funcionários e cidadãos do Vaticano. Além disso, também receberão as doses os familiares dos colaboradores que dependem do Fundo de Assistência à Saúde da cidade-Estado. O Vaticano tem cerca de 1.000 habitantes, incluindo o Papa Francisco.
A Santa Sé informou que, primordialmente, adquiriu um refrigerador para armazenar as doses. De fato, o imunizante deve ficar a cerca de 70 graus Celsius negativos.
Prioridades
A nota da Diretoria de Saúde e Higiene afirma que as prioridades serão, sobretudo, os profissionais de saúde e segurança, idosos e pessoas que têm contato direto e frequente com o público.
Ainda segundo o órgão, a campanha de vacinação do Vaticano foi “planejada de acordo com os critérios de seleção das categorias mais expostas ao contágio e segundo as adesões voluntárias”.
A princípio, a vacinação deverá ocorrer no átrio da Sala Paulo VI, no Vaticano. Os profissionais que ministrarão as doses seguirão, de fato, todas as medidas sanitárias de prevenção ao vírus.
O Papa Francisco tomará a vacina?
O comunicado do Vaticano não informa se o Papa Francisco tomará ou não a vacina. Mas, pelas últimas declarações a favor da imunização, especula-se que o pontífice deverá receber a dose.
Vale lembrar que Francisco tem 84 anos e, quando jovem, teve que retirar parte de um pulmão por causa de uma doença. Isso, portanto, o torna mais vulnerável a contrair a Covid-19.