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4 lições sobre o casamento que a Sagrada Família nos ensina

HOLY FAMILY
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Tom Hoopes - publicado em 06/01/21
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Se o seu casamento está morno, faça o que a Sagrada Família fez: aja Meu filho vai se casar em breve. E seu casamento está me fazendo pensar em como as lições da Sagrada Família se aplicam à vida cotidiana. Aqui estão quatro maneiras de isso acontecer:

1.ª – Deus torna as coisas muito mais difíceis – e muito mais felizes – para você

Conheço um padre que sempre repetia um ditado: “Maria teve Jesus, e então todos os seus problemas começaram”. É verdade. Mesmo aqueles a quem Deus designa uma tarefa especial  podem esperar: as coisas sempre ficam mais difíceis, nunca mais fáceis.

Vemos isso no Natal: porque Deus os escolheu, Maria e José tiveram que viajar e ter seu filho em uma manjedoura, depois fugir para o Egito.

Ter Cristo em sua vida familiar não fez com que os problemas desapareçam. Novos níveis de planejamento precisaram acontecer, novos deveres e novas proibições.

Mas Maria e José teriam sido mais felizes em uma vida tranquila em Nazaré, sem hostes de anjos, sem ouro, incenso e mirra? Claro que não! E mesmo se eles tivessem uma vida sem problemas, uma vida sem propósito divino, sem amizade com Deus e nenhum ritual religioso teriam sido muito menos felizes.

2.ª – As falhas do seu cônjuge são a sua salvação

José não teve que lidar com os pecados de Maria, e não sabemos dos pecados que Maria teve de suportar nele. Mas sabemos que ela teve que viajar para Belém por causa dele, e que ele teve que viver um casamento muito diferente para ficar com ela.

No início de nossos casamentos – e, verdade seja dita, mais tarde também – as falhas de nosso cônjuge parecem o nosso pesadelo vivo. Sentimos que colocamos toda a nossa vida na órbita de alguém que fala muito alto ou muito baixo, que é muito egoísta ou muito melindroso, muito desleixado ou muito rígido.

Mas, na verdade, as coisas que ferem você como uma lixa acabam sendo exatamente as coisas que suavizam suas arestas. Certamente um cônjuge “perfeito”, que atendesse a todos os seus desejos egoístas, seria o verdadeiro pesadelo. Acredite!

3.ª – Você aprende que morrer é a única maneira de chegar ao céu

Outro paradoxo da vida familiar é o aumento da dor de perder membros da família. Jesus, Maria e José viram isso de maneira nítida na dádiva dos Magos da mirra, que pose ser usada para preparar os corpos para o sepultamento. O casamento traz a morte para mais perto de nós, pois sentimos a perda de entes queridos de duas famílias.

Em última análise, o céu é a única resposta aceitável para o mistério da morte. Orar pela salvação das almas tem o poder de permitir que a dor da morte leve a um amor maior, ao invés de um grande desespero.

4.ª – Você aprende que precisa servir a Deus e aos outros

Por último, o casamento nos coloca em uma posição em que devemos servir aos outros e colocamos os outros em uma posição em que nos sirvam. Servir traz harmonia e felicidade, mas esperar ser servido gera desarmonia e conflito.

Isso é lógico. Veja como Deus se comporta. Só continuamos existindo porque Deus nos mantém existindo. Sua providência nos dá o que precisamos, seus dons valem nosso salário, sua esperança nos mantém vivos.

Então, se Deus não é bom demais para devotar sua própria existência a servi-lo, você não deve ter medo de dar sua vida para servir outra pessoa.

Veja os verbos de ação atribuídos a Maria e José nos Evangelhos no Natal. Maria “acreditou”, disse “faça-se em mim segundo a tua palavra” “envolveu-o” e “deitou-o” na manjedoura. Por outro lado, José “levou Maria”, “subiu” a Belém, “levantou-se” do sono e “levou o filho e sua mãe” à noite para o Egito.

Portanto, se os sentimentos de amor morrerem em seu casamento, faça o que a Sagrada Família fez: aja. Os sentimentos seguem as ações, não o contrário.

 



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